segunda-feira, 30 de maio de 2016

Polícia investiga ranking machista de universitários de Goiás

Resultado de imagem para ranking machista d egoiasPontuação varia conforme características da mulher com quem o jovem sai.Quem sai com mulher casada ganha 10 pontos, segundo o regulamento.


Uma lista que circulou nas redes sociais durante um evento cultural e esportivo de alunos da Universidade de Goiás causou indignação e foi parar na polícia.
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A lista divulgada traz uma espécie de regulamento da paquera com 19 itens, onde ganha quem pontuar mais durante o evento.
 
O ranking é determinado pelas características físicas e até do estado civil da mulher com quem o competidor se envolver. Por exemplo: sair com mulher casada, 10 pontos. Mulher que namora, 6 pontos. A lista ainda contém ofensas raciais.

''A mulher não é um objeto, a mulher deve ser respeitada, deve ser valorizada. É uma brincadeira de muito mau gosto'', disse a universitária Jade de Castro.
O regulamento inclui ainda demonstrações de homofobia.
Os organizadores do evento se dizem surpresos e querem identificar os responsáveis.
“Nós já temos uma equipe responsável pelo rastreamento de onde surgiu essa mensagem e até a gente está em contato com as pessoas nas redes sociais que soltaram para saber de onde elas receberam para a partir daí a gente chegar na origem disso tudo”, explica Bruno Azambuja, assessor de imprensa do evento.
O reitor da universidade abriu uma sindicância para apurar o caso. 
“Se foi alguém da nossa comunidade, as sanções podem variar desde uma advertência verbal ou escrita ou até mesmo a exclusão do estudante, se for um estudante da Universidade Federal de Goiás”, disse o reitor Orlando Amaral.
A polícia também trabalha para identificar quem elaborou e divulgou a postagem na internet. Os suspeitos podem responder por crimes que vão desde injúria, quando alguém se sente ofendido, até racismo.
''É um crime que deixa um lastro que a gente pode seguir, então é possível assim chegar às pessoas que fizeram a divulgação. É possível a gente fazer um levantamento a partir daí'', afirma a delegada Laura Teixeira.
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