terça-feira, 3 de maio de 2016

Ministério apresenta segunda versão do novo currículo escolar brasileiro

Brasil não tem currículo padrão para toda a rede de ensino.
Primeira versão foi apresentada em 2015.


O Ministério da Educação apresentou nesta terça-feira (3) a segunda versão do documento que vai ajudar na elaboração do novo currículo escolar brasileiro.
Nas escolas brasileiras, ao contrário do que acontece em outros países, ainda não existe um currículo padrão para toda a rede de ensino.
A variação é tão grande, que alunos de um mesmo ano escolar estudam conteúdos diferentes. Isso não muda somente de uma cidade para outra, não. Muitas vezes, o que uma turma está aprendendo pode ser diferente do que os alunos de uma outra escola no mesmo bairro estudam.
A primeira versão da base nacional comum curricular foi apresentada em 2015. Em seis meses, o MEC recebeu mais de 12 milhões de contribuições pela internet e de especialistas e apresentou nesta terça a segunda versão. 
“Essa segunda versão soube dialogar e construir um grande avanço em relação ao que foi a primeira versão, especialmente nos temas mais sensíveis que foram aqui suscitados, por exemplo na educação infantil, disse o ministro da Educação, Aloízio Mercadante.
Um especialista acredita que a nova versão está mais próxima do que se espera para a educação no século 21.

“Consegue dar conta no ensino médio da flexibilização, vital para a trajetória dos estudantes jovens, consegue articular o ensino infantil de uma forma que não estava dada, e as especificações que foram anunciadas para a área de matemática, ciências da natureza, ciências humanas e linguagem são muito melhores”, Ricardo Henriques, do Instituto Unibanco.
Agora, estados e municípios vão discutir a base curricular. A versão final vai ser apresentada em junho ao Conselho Nacional de Educação.
www.g1.com.br/jn

Efraim Filho diz que combate ao bullying avança, mas vigilância nas escolas precisa ser “diária”

Tema cada vez mais presente no debate educacional, a ação contra o bullying ganhou uma data especial no calendário e um reforço nas salas de aula. A lei que institui 7 de abril como Dia Nacional do Combate ao Bullying foi sancionada sem vetos nesta segunda-feira (2).


Defensor de medidas preventivas contra esses atos de violência física ou psicológica, praticados dentro das escolas, o deputado federal Efraim Filho (DEM-PB) comemorou a sanção do projeto.


"O dia nacional simboliza uma data específica para chamar atenção ao tema. Mas a prevenção ela é diária”, comenta.


Segundo o parlamentar paraibano, o esforço em torno da matéria já sinaliza um avanço no debate. Efraim diz também que a reflexão anual do assunto aponta para uma melhoria no cenário atual de violência nas escolas, pois funciona também como medida de conscientização.


Mas o democrata alerta para a atenção contínua que deve ser mantida nos centros de ensino. “A vigilância nas escolas pelos professores, psicólogos, profissionais vinculados ao tema ela tem de ser diária."


Considera-se bullying todo ato praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas no ambiente escolar, com o objetivo de intimidá-la, agredi-la ou discriminá-la, o que caracteriza um processo de vitimização em uma relação desmedida de poder entre os envolvidos.


Essa data foi escolhida para marcar o conhecido massacre de Realengo, quando em 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira e disparou uma arma contra os estudantes. O ataque terminou com a morte de 12 alunos com idades entre 13 e 16 anos. O atirador acabou cometendo suicídio na própria escola.


PB Agora

Comentário


Marina Sousa: O bullyng nas escolas é vergonhoso para um país de mais de 200 milhões de habitantes. Ou seja, pessoas sabedoras do esclarecimento e fato de crescimento educacional, profissional, econômico do país. Inadimissível a prática ao redor dos colégios; alunos frustados negam-se continuar exercendo determinado dever, e direito de cidadania. Avante!  Os senhores do poder favoráveis a preciso desenvolvimento voltem o olhar para os estudantes. Garantindo segurança, atuação nas salas de áula, ótimos professores, aprovação, e ótimos resultados. A construção do cidadão necessária revisão. Cunho de descompromissados, porém, acredito menorias exercendo papel de assegurar determinado apego do povo humilde. Muita paz!