Hobby! Na verdade, eu não tenho um hobby tenho 3
1- O primeiro é cavalos, cavalgar , gosto muito de cavalgar.
2- Sanfona, tocar sanfona.
3- Praticar tiros esportivo, tiros de defesa
Bom Marina, no final deste mês de fervereiro farei 23 anos de serviço. Entrei no Exército em fevereiro de 1998.
Algums desafios enfrentados ao longo do tempo em sua carreira de Militar incentivaram sua chegada à patente de major?
Com certeza, particularmente, sou movido à desafios, mas gosto de desafiar a mim mesmo, gosto de me superar, principalmente quando a situação exige que me supere. Já passei por vários desafios na carreira militar, muitos deles começam por minha formação na Academia Militar de Agulhas Negras, em situações de degaste psicológico, físico, emocional, distância da família. Surgiram outros, experiências no Exército, grandes responsabilidades com recursos públicos, vidas, homens que conduzimos para o combate, guerra com sacrifício da própria vida.Todos esses desafios formaram meu caráter, minha personalidade e influenciaram na evolução de minha carreira. Gosto de desafios, um deles, foi entrar na política, dei meu melhor e valeu a experiência na vida e desafios pessoais dentro da política também.
O senhor reelembra algum momento marcante em sua trajetória no exercíto?
Eu tive vários momentos marcantes em minha vida, tanto em minha formação, falta de sono, medo, frio onde eu pensei em voltar pra casa, mas eu acho que o momento mais marcante em minha carreira foi quando eu comandei homens na obra de duplicação da BR 101 por conta da alta responsabilidade que tinha para terminar a obra, uma obra do governo federal, muita pressão, trabalhava de domingo à domingo, acordava às 4 horas da manhã, chegava em casa às 7 da noite estafado, e comandava cerca de 500 homens, um patrimônio em máquinas e estruturas em torno de 60,000,000 (milhões), tudo em minhas mãos, vidas em minhas mãos, eu novo, capitão 29 anos de idade no ápice de minha carreira. Esse foi o momento mais marcante! porque a responsabilidade era grande eu tive que me desdobrar, estudar para aprender a gerenciar esse tipo de obra. Eu destaco esse meu período como comandante de destacamento de obras pelo exercíto como o momento mais importante por essas condições.
O que o Senhor avalia da segurança pública no Brasil?
eu, falo na minha opinião, eu acho que a segurança publica passa por várias vertentes para ser otimizada a primeira dela é a liberdade do cidadão se defender, então eu sou à favor do armamento civil, da liberação do porte e posse de armas para o cidadão de bem se defender., isso também é uma forma de segurança publica.
A segunda vertente é que o principal gestor da segurança publica na minha visão, não é o governador ou presidente, e sim o prefeito. Porque a segurança publica ela começa quando o estado comumente chega na vida do cidadão, quem leva o estado para ás pessoas dos bairros e cidades são os prefeitos. Quando eu falo estado é levar educação, saúde, infra-estrutura, iluminação, todo esse aparato que gera segurança para ás pessoas.
Eu comparo isso facilmente quando você observa aqui em Cabo Branco, onde a segurança é presente porque há iluminação, asfalto, infra-estrutura, e lá nos bairros periféricos onde o crime organizado toma conta. Então o crime só toma conta onde o estado não é presente, na minha visão o prefeito é o principal gestor de segurança pública. Minha visão geral do Brasil, a segurança pública tem muito o que melhorar, principalmente onde voçê observa esses dois aspectos que falei, a defesa do cidadão comum, quanto do prefeito responsável não estão sendo bem cumpridos.
A covid 19 mudou o país em diversos aspectos, em que ela interferiu nas Forças Militares?
Eu não posso falar pelas forças armadas nem pelo exército, posso falar por mim como cidadão. O que vi e passei aqui no quartel a gente continuou trabalhando normal, inclusive trabalhou até mais, realizando desinfecções, recebemos algumas tropas que fizeram desinfecções em várias oraganizações aqui em João Pessoa, montamos o Centro de Operações para cuidar da Operação COVID, tanto aqui na Paraiba quanto no Rio Grande do Norte, o comando que enquadrou meu quartel, agrupamento de engenharia apoiamos a prefeitura de João Pessoa, na distribuição de cestas básicas, então continuamos trabalhando e trabalhamos mais ainda para forças armadas, pelo que acompanho nas postagens, no Brasil apoiamos a população nas melhores condições, inclusive doando sangue. Nosso pessoal fez doação de sangue para os emocentros que estavam com estoque baixo. Na pandemia, as forças armadas trabalharam mais para preservar vidas e ajudar a aliviar o sofrimento do nosso povo.
O senhor chegou à Paraíba há algum tempo, conquistou laços de amizades, o que o senhor diria da Paraíba do ponto de vista turístico?
Em relação ao ponto turístico da Paraíba, tem muita coisa a melhorar, é um estado lindo com potencial enorme para o turismo realmente, sou muito feliz por está aqui, escolhi a Paraíba pra morar quando me aposentar for pra reserva daqui há 9 anos, espero que quando voltar aqui aposentado, a Paraíba já tenha seu turismo desenvolvido porque é um estado maravilhoso, um estado especial, povo maravilhoso tem tudo pra crescer, não só turisticamente mas em todos os aspectos.
Encerramento! Agradeço muito sua entrevista, parabenizo você por esse trabalho maravilhoso acompanho seu trabalho pelas Redes Sociais. Parabéns! quem quiser conhecer minhas redes socias no Instagram @edumilanez e Facebook Eduardo Milanez.
Repórter/jornalista: Marina Sousa
Etrevistado/ Eduardo Milanez
Blog! João Pessoa 06-02-2021