segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ações educativas no Clementino Fraga marcam o Dia Mundial de Combate a Aids

A dona de casa Maria Gorete Moura, 57 anos, que mora no município de Jacaraú, foi uma das primeiras pessoas a fazer o teste rápido para o diagnóstico de várias doenças como aids, hepatite e sífilis na manhã desta segunda-feira (1º), no Hospital de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga. Ela contou que faz tratamento de outra doença na unidade de saúde, mas aproveitou o momento para fazer o exame. “A prevenção é sempre o melhor caminho”, destacou. A ação faz parte das atividades alusivas ao Dia Mundial de Combate a Aids, que estão sendo realizadas desde domingo (30) pelo Clementino Fraga, quando cerca de 400 pessoas fizeram o teste rápido na praia de Cabo Branco e participaram de outras ações de caráter educativo.


Quem também fez o teste rápido foi o agricultor Manoel Inácio da Silva, 53 anos, que mora no município de Juripiranga. “Eu sempre venho aqui no Clementino fazer consultas e exames porque gosto muito do atendimento e hoje resolvi também fazer esse teste porque somos humanos e estamos sujeitos a pegar doenças”, destacou o agricultor. Ednalva Ribeiro da Silva, 30 anos, mora no município de Santa Rita e sempre vem ao Clementino Fraga fazer consultas na área de infectologia e agora aproveitou para fazer o teste rápido, “pois acho que a gente deve procurar se cuidar e se prevenir”, justificou.


A diretora geral do Clementino Fraga, Adriana Teixeira, disse que a ação realizada na manhã do domingo na Praia de Cabo Branco foi um sucesso. “Tivemos atividades de caráter educativo e preventivo e as pessoas foram receptíveis com a equipe e hoje estamos repetindo as mesmas ações aqui no hospital”, destacou a diretora.


Ela lembrou que o hospital cuida de diversas doenças infectocontagiosas, mas o importante é prevenir. “E é por isso que as nossas ações nesse sentido vão além do hospital”, completou. Adriana Teixeira lembrou que, por meio do Projeto Clementino Itinerante, o atendimento tem sido feito em assentamentos, aldeias indígenas e outras comunidades. “Muitas vezes as pessoas que moram nesses locais têm dificuldades de procurar e de chegar até um serviço de saúde, então nós resolvemos ir até elas”, destacou a diretora.

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