domingo, 24 de abril de 2016

Anatel proíbe limitação de acesso a internet fixa de banda larga

Prestadoras estão proibidas de reduzir velocidade, suspender serviço ou cobrar mais de quem estourou o plano ou pacote da internet fixa.


Anatel mudou de ideia e agora proibiu as operadoras de limitar o acesso à internet fixa de banda larga. Clientes e órgãos de defesa do consumidor comemoraram a decisão.
A sensação é de uma batalha ganha. “Foi realmente muito bom, porque ter uma internet limitada é meio ruim, principalmente para quem faz muito download de jogo, assiste a vídeos”, avalia o auxiliar administrativo José Roberto Cardoso.
Alex Alves, dono de uma lan house achou a vitória justa e mostra, usando um aplicativo, o que é uma queixa comum dos internautas: não receber tudo o que se paga. “A nossa internet aqui é de 240 mega, temos duas bandas de 120 e constantemente varia de 80, eles entregam de 80, 90 mega, que dá uns 30%, consome uns 30% menos”, conta.
Mas durante cinco dias, usuários de internet temeram ter ainda menos: além do limite de velocidade, um limite de dados para baixar conteúdo na rede. E a pressão para que isso não acontecesse, por enquanto, deu certo.
A Anatel voltou atrás e determinou que as prestadoras estão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar mais de quem estourou o plano ou pacote da internet fixa. Mesmo que isso esteja previsto em contrato, não está valendo.
É o que diz o anúncio publicado na página da Anatel e o que defendiam os órgãos de defesa do consumidor.
“Mesmo que esteja no contrato que a franquia existe, as empresas não podem implementar nenhuma medida para fazer valer a franquia de dados, punindo o seu consumidor. Isso é uma vitória para o consumidor porque agora nós vamos contestar a própria ideia da franquia de dados”, explica Rafael Zanata pesquisador em telecomunicações do Idec.
A determinação da Anatel vale por tempo indeterminado, até que o mérito da questão seja analisado. E isso não tem prazo para acontecer. Quem conhece bem os desafios do setor espera que a conversa seja ampla e transparente.
“A era em que vivemos hoje em uma sociedade cada vez mais da informação em tempo real não dá para sustentar tomadas de decisão tão impactantes como pensar uma internet, não só de hoje mas do futuro do Brasil, sem decidir com transparência”, afirma Patricia Peck, advogada especialista em direito digital.
www.g1.com.br/jn

ETA MUNDO BOM:Maria leva filha às pressas para o hospital

Quitéria avisa que bebê sofre de febre e Celso a leva ao pediatra

Maria (Bianca Bin) sabe por Quitéria (Kenya Costta) que sua filha está com febre. Desesperada, ela pede para que Celso (Rainer Cadete) a acompanhe até o médico. Já no hospital, os dois escutam o diagnóstico: "Um antitérmico será suficiente. Garanto que não é grave. Mas eu a aconselho a passar a noite aqui no hospital".

Maria (Bianca Bin) sabe por Quitéria (Kenya Costta) que sua filha está com febre. Desesperada, ela pede para que Celso (Rainer Cadete) a acompanhe até o médico. Já no hospital, os dois escutam o diagnóstico: "Um antitérmico será suficiente. Garanto que não é grave. Mas eu a aconselho a passar a noite aqui no hospital".

GSHOW

Deputado australiano ateia fogo a rio em denúncia a fraturamento hidráulico

Deputado australiano ateia fogo a rio em denúncia a fraturamento hidráulico


Um deputado australiano ateou fogo a um rio para denunciar o que apresenta como uma liberação de metano na água devido a um fraturamento hidráulico (fracking), em um vídeo que circula nas redes sociais.
Jeremy Buckingham, do partido ecologista, utilizou um isqueiro para atear fogo às bolhas de metano que emanam do rio Condamine, no estado de Queensland, a 220 quilômetros a oeste de Brisbane.
"Inacreditável! Um rio em chamas!", disse Buckingham no vídeo que foi visto mais de dois milhões de vezes desde que o publicou no Facebook na noite de sexta-feira (22).
"Isto é o mais inacreditável que já vi, uma tragédia para a bacia de Murray-Darling", completa e atribui este fenômeno ao "fracking" (fraturamento hidráulico, um método de extração de combustíveis do subsolo) que é utilizado em um local próximo.
A Austrália é um grande produtor de gás natural. Mas o uso de técnicas como o fraturamento hidráulico é alvo de críticas de organizações de defesa do meio ambiente.
O grupo Origin Energy, que opera na bacia Murray-Darling, afirmou que estava ciente das emissões de metano no rio Condamine e que as vigiava de perto.
"Somos conscientes da preocupação pelo fenômeno de borbulhas no rio Condamine, sobretudo depois de vídeos que mostram que este gás natural é inflamável", declarou o grupo em um comunicado enviado à Australian Broadcasting Corporation.
"Entendemos que isto pode preocupar, mas estas emissões não apresentam nenhum risco para o meio ambiente ou para a segurança pública, se as pessoas que estão próximas tiverem bom senso", completou o grupo.
O grupo Origin Energy defende que estas emissões podem ter muitas causas, naturais ou humanas.
 G1

Kid Abelha anuncia fim da banda: 'final suave'

Banda tinha mais de 30 anos de carreira, mas já não fazia shows.Grupo tem no currículo hits como 'Fixação' e 'Como eu quero'.


O Kid Abelha anunciou na noite de sexta-feira (22) o fim da banda após mais de três décadas de carreira. Formada por Paula TollerGeorge Israel e Bruno Fortunato, o grupo criou hits como “Como eu quero”, “Fixação”, “Lágrimas e Chuva”, “Nada sei” e "Pintura íntima".
Formado nos anos 1980, o Kid Abelha gravou 16 discos. “Optamos por um soft-ending, um final suave, evitando o sensacionalismo, com a convicção de que nossa trajetória vitoriosa sempre se deveu ao entusiasmo e dedicação sempre renovados a cada disco, cada turnê”, informou o Kid Abelha em sua página no Facebook.
“A vontade de experimentar outras formas de criar e o desgaste natural de tanto tempo juntos nos levaram a essa decisão”, continuou.
Os membros da banda já alardeavam o fim da banda, mas ainda não haviam feito um pronunciamento oficial. “Com gentileza, procuramos sempre contar a verdade, mas, surpreendidos por algumas publicações equivocadas, estamos fazendo este esclarecimento”, comenta o grupo na nota publicada na rede social.
“Foram três décadas de sucesso, aventuras, amizade, e também de momentos difíceis, altos e baixos dessa carreira desafiadora que escolhemos. Pela nossa filosofia e pelo amor à música, nunca tivemos o dinheiro como norte, e sim como consequência (ou não) de um trabalho original e bem realizado, que se tornou paradigma de pop-rock brasileiro.”
G1