sábado, 14 de maio de 2016

Meirelles diz que governo vai propor idade mínima para a aposentadoria

Novo ministro da Fazenda não descarta a volta da CPMF.
Ele disse que é necessário fazer uma reforma trabalhista.


Edição do dia 13/05/2016
13/05/2016 21h03 - Atualizado em 13/05/2016 21h44

Meirelles diz que governo vai propor idade mínima para a aposentadoria

Novo ministro da Fazenda não descarta a volta da CPMF.
Ele disse que é necessário fazer uma reforma trabalhista.

O novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que, antes de anunciar medida, vai fazer um diagnóstico mais preciso das contas públicas. Mas já defendeu mudanças nas regras de aposentadorias e a possível volta da CPMF.
Mal chegou ao Ministério da Fazenda, veio a primeira cobrança: “Ministro, bom dia. E os 11 milhões de desempregados, como é que o senhor vai fazer? Porque eu sou um deles, ministro”.

Antes de responder perguntas como essa, Henrique Meirelles quer saber exatamente como estão as contas do governo. Segundo ele, nada vai ser anunciado antes de a nova equipe ter certeza dos números. Saber qual o tamanho real dos rombos em vários setores e o que fazer para tirar o país da recessão.
Logo cedo, no Bom Dia Brasil, Meirelles defendeu uma reforma em um dos setores que mais preocupam: a Previdência Social, que só em 2015 ficou no vermelho em R$ 86 bilhões.
“Haverá uma idade mínima de aposentadoria. O que estamos estudando é exatamente quais as regras de transição, qual é exatamente isso. E apresentar a sociedade uma proposta que seja factível. Mas o caminho está claro: idade mínima com a regra de transição e que seja eficaz. De um lado, não seja tão longo que não faça efeito. De outro lado, não seja tão curto que seja inexequível. O mais importante é assegurar a aposentadoria no futuro dos brasileiros. Não é estarmos prometendo valores e coisas que não podem ser cumpridas porque não são financiáveis”, destacou.
A intenção foi logo criticada pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, do Solidariedade, aliado do presidente em exercício, Michel Temer. Em nota, chamou a proposta de Meirelles de "estapafúrdia".
Mais tarde, numa entrevista no Ministério da Fazenda, Meirelles disse que outra medida urgente é frear o aumento da dívida pública. Sem isso, ele diz, não há como recuperar a confiança e a credibilidade do país: “Não há como não se enfrentar essa situação diretamente e sinalizar uma reversão desse processo de subida da dívida pública. Devemos ter medidas concretas, propostas e com grandes chances de serem aprovadas pelo Congresso ou medidas administrativas tomadas. Quanto tempo vai gastar para nós conhecermos a exata situação das contas públicas do Brasil hoje? Eu vou te dizer que essa, eu sou o primeiro interessado a saber”.
Entre as medidas que o ministro considera, está a de retomar a CPMF, proposta do governo Dilma que está parada no Congresso: “Caso seja necessário, um tributo ele será aplicado, mas certamente temporário; ou será proposto, mas certamente temporário. Por que? Porque sabemos que o nível de tributação já é elevado e que isso é um fator negativo para o crescimento econômico, com nível de tributação dos mais elevados entre os países emergentes”.
O ministro falou que é necessário fazer uma reforma trabalhista e também defendeu um limite para os gastos públicos: “Em função da necessidade em se aumentar a produtividade da economia brasileira, isso certamente passa pela questão trabalhista. De novo vamos negociar, vamos entrar no detalhe e anunciar isso com segurança. Outra coisa é a questão da limitação dos gastos. Não há dúvida de que um dos fatores importantes que pode dar segurança à população em relação a esse assunto é na medida que se coloque determinados critérios de teto de gastos do Governo Federal e também do setor público como um todo”.
As desonerações e incentivos para setores da economia poderão ser revistos: “Aquilo que tiver em andamento, de determinadas coisas que foram dadas com prazo determinado, que for um compromisso do governo, isso será respeitado. Mas, claramente, o que é importante é que tudo isso seja revisto na medida que isso vai vencendo em alguns casos com relativa rapidez, em outros não”.
Sobre as dívidas dos estados, Meirelles disse que espera um acordo, mas quer que os governos estaduais se comprometam com o controle dos gastos: “Vamos fazer um acordo que não seja lesivo à União, que não comprometa o nosso programa de estabilização fiscal e ao mesmo tempo vamos estabelecer metas e objetivos de gerência da questão fiscal dos estados no futuro para aqueles que aderirem ao acordo”.
Meirelles afirmou que anuncia na segunda-feira (16) o nome do presidente do Banco Central, e falou sobre as mudanças nos comandos dos bancos públicos: “Os bancos públicos serão avaliados com critérios técnicos e será feito uma adotada, uma política de uso do banco público para sua finalidade básica, que é emprestar e transformar poupança em investimento”.
E respondendo ao trabalhador que falou com o ministro: “A maneira para se combater o desemprego é ter crescimento econômico. Isto é criar emprego. Para se criar emprego, é necessário que a economia esteja crescendo. O que é necessário, em primeiro lugar, é que se estabeleça a confiabilidade das contas públicas e a confiança de que o Estado brasileiro, o governo brasileiro estará solvente no futuro. A partir daí, volta o investimento e a partir daí, em consequência o aumento do emprego e, portanto, a queda do desemprego”.
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velho chico:Martim lê cartas de Tereza e Iolanda e cai em prantos

As correspondências foram enviadas pela irmã e madrasta do fotógrafo durante sua ausência, mas, pela primeira vez, são lidas.

A proximidade - ou seria saudade? - da família vem abalando as estruturas de Martim (Lee Taylor). Em sua mala de viagem, o fotógrafo guarda cartas nunca abertas, enviadas por Tereza(Camila Pitanga) e Iolanda (Christiane Torloni) desde o período que deixou a fazenda de Grotas. Tomado de coragem, ele as tira do elástico e começa sua leitura.
"Filho, faz tempo que não tenho notícias suas, e a saudade no meu peito tem aumentando, a cada dia que passa", escreveu Iolanda em uma das correspondências, fazendos os olhos de Martim marejarem. Em seguida, o filho de Afrânio (Antonio Fagundes) escolhe uma carta da irmã. "Você faz muita falta aqui, meu irmão. Muita! Principalmente quando me pego só, precisando desabafar com alguém, como agora...", disse Tereza.
O fotógrafo termina a leitura afogado em lágrimas - as cartas são fragmentos de uma vida que deixou para trás. Visivelmente comovido, ele se questiona: "Até quando você vai aguentar essa carreira, Martim?... Até quando?".
Não perca a cena prevista para ir ao ar na segunda-feira, 16/5! Saiba mais sobre o capítulo.
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'Não vejo contradição', diz ministro que foi contra impeachment de Dilma

Picciani, que havia pedido 'respeito às urnas', é o novo titular dos Esportes.
'Nunca compreendi o processo como eleição indireta', disse em evento no Rio.


O ministro dos Esportes Leonardo Picciani (PMDB) fez sua primeira visita a uma obra olímpica neste sábado (14) como titular da pasta e afirmou que não vê contradição em assumir um cargo no governo em exercício de Michel Temer. Como deputado federal pelo PMDB e líder do partido da Câmara, ele votou contrário ao impeachment, e chegou a dizer, em plenário, que a oposição precisava "respeitar as urnas".
A declaração sobre o novo cargo foi feita durante a inauguração do Arena Carioca 2, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
"Não vejo como contradição. Minha atuação enquanto parlamentar eu pautei de acordo com a minha consciência e a visão que tinha do processo. Como membro da comissão processual, eu nunca compreendi o processo do impeachment como uma eleição indireta. Era um processo de impedimento em que me manifestei contrário e fui voto vencido", disse.
Picciani disse que a posse do interino era uma "obrigação constitucional" e se disse "absolutamente" confortável no cargo. Ele não antecipou quais nomes devem ser mantidos na pasta.
Parque Olímpico Rio 2016
Com capacidade para 10 mil espectadores, o local inaugurado pelo ministro e pelo prefeito Eduardo Paes, na manhã deste sábado, receberá as competições de judô, luta greco-romana, luta livre e bocha paralímpica. Ao fim dos Jogos, segundo a Prefeitura do Rio, será um legado dedicado à preparação de atletas de alto rendimento.
G1

Veja propostas e trajetória de Michel Temer, que assume Presidência nesta quinta

A partir desta quinta-feira (12), o atual vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assume interinamente, por 180 dias, o cargo de presidente do Brasil. A possibilidade surgiu através do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) que foi votado no Senado. Antes mesmo de assumir, Temer já sinalizou propostas para tentar tirar o País da crise financeira, como a volta das privatizações, mais exportação de produtos e a revisão de programas sociais.
As primeiras propostas de Temer surgiram em novembro de 2015 com o lançamento do ‘Ponte para o Futuro’, um documento do PMDB explicitando o momento político do Brasil na época, além de possíveis soluções para que o País não se aprofundasse na crise financeira. Clique aqui e veja o documento na íntegra.
Neste ano, a Fundação Ulysses Guimarães lançou um novo documento, chamado ‘A Travessia Social’, que deve ser base para mudanças em programas sociais em um eventual governo Temer.
Programas Sociais
No novo documento, o principal programa social do PT, o Bolsa Família, vai passar por reformulação. A ideia é concentrar o foco nos 10 milhões de brasileiros considerados como a parcela de 5% mais pobre da população.
Outros 70 milhões de brasileiros atendidos pelo programa devem passar por programas de aprimoramento para ingresso no mercado de trabalho.
Além disso, a proposta é relançar o ‘Minha Casa, Minha Vida’, que seria focado na população mais carente, e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que deverá ser avaliado quanto ao impacto na melhoria do emprego e na renda do trabalhador.
Privatizações
O documento também quer mais proximidade do governo federal com os setores privados, com a privatização de “tudo o que for possível em matéria de infraestrutura (…) nas áreas de habitação popular, de saneamento e transporte urbano de alta qualidade”, segundo o programa.
Ainda segundo o documento, o governo deixaria de ser provedor de bens públicos, passando a responsabilidade para iniciativa privada, focando a administração nas áreas de saúde, educação, segurança pública e proteção social.
“É preciso identificar oportunidades de colaboração com o setor privado, para desenvolver parcerias público-privadas com compartilhamento de riscos operacionais e financeiros, para estimular aumentos de produtividade e ganhos de eficiência”, diz o documento.
Ajuste fiscal e mercado externo
A proposta também traz possíveis novas medidas fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional para que o Brasil possa voltar à segurança econômica e deixe menos burocráticas algumas restrições.
“Sem o peso das atuais restrições estruturais, vamos poder aliviar a contração da economia, estimular a iniciativa privada e começar um longo esforço para proteger os mais vulneráveis dos efeitos da crise e começar a tornar mais suportável a vida das grandes maiorias nas cidades”, cita o texto proposto pelo PMDB.
Para as finanças do Brasil, o texto traz mais incentivo às exportações para garantir melhores remunerações e empregos permanentes aos brasileiros. Além disso, o documento também explana a necessidade de revisão do sistema tributária e atualização de regras trabalhistas.
“As exportações devem se tornar uma parte importante de nossa economia e uma fonte permanente de empregos bem remunerados para nossa população. Acordos regionais são uma arquitetura aberta, à qual podemos ou devemos aderir, com o pesado custo de ter que aceitar regras em cuja definição não tivemos qualquer participação. Vamos pagar o custo de ter chegado tarde por culpa exclusivamente nossa, e talvez venhamos a encontrar agora um ânimo mais protecionista nos países centrais”, diz o documento.
Trajetória de Michel Temer
Michel Temer nasceu em setembro de 1940 no município de Tietê, em São Paulo. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo, Temer iniciou a carreira política em 1981, ao se filiar no PMDB.
O primeiro cargo público que ocupou foi de oficial de gabinete de Ataliba Nogueira, secretário de Educação no governo do Estado de São Paulo. Após isso foi secretário de Segurança Pública de São Paulo e foi deputado federal por seis mandatos (1987-1991, 1991-1995, 1995-1999, 1999-2003, 2003-2007 e 2007-2011).
Temer já assumiu a Presidência da República de maneira interina, entre 27 de janeiro de 1998 e 31 de janeiro de 1998; e em 15 de junho de 1999. É vice-presidente desde 2010, quando foi eleito na chapa com a presidente Dilma Rousseff e reeleito em 2014.
O vice-presidente tem perfis nas redes sociais no FacebookTwitter; eInstagramalém do site oficial. Com informações do Portalcorreio.

REPUBLICAÇÃO/Portal vale Mamanguape

PBTur promove famtour com agentes de viagens da CVC Santo André

O Governo Do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), fechou uma nova parceria com a Operadora CVC – considerada uma das maiores empresas da América do Sul – para a realização de uma série de ações promocionais do Destino Paraíba em todo o País. Neste domingo (15) já estará chegando em João Pessoa um grupo de agentes de viagens da CVC Santo André (SP), que fará visitas técnicas a empreendimentos hoteleiros, bem como aos principais pontos turísticos até a próxima quarta-feira (18).
A presidente da PBTur, Ruth Avelino, enfatizou que as parcerias fechadas com a CVC sempre têm dado excelentes resultados em termos de captação de turistas. A operadora é formada por mais de 1.000 lojas exclusivas e 6.500 agências multimarcas credenciadas no Brasil. “Fechamos várias parcerias que serão desenvolvidas ao longo de seis meses – de maio a outubro deste ano – focando os festejos juninos e o período de verão na alta estação”, disse a executiva.
“O primeiro grupo de agentes de viagens será de Santo André, mas recebemos também profissionais de outros estados e de Brasília, que têm sido um dos maiores emissores de turistas para a Paraíba”, pontuou Ruth Avelino.
Na programação do famtour com os agentes de Santo André consta city-tour pelos pontos turísticos de João Pessoa, entre as praias urbanas e Centro Histórico; passeio de catamarã pelo Rio Paraíba e contemplação do pôr do sol na praia do Jacaré, em Cabedelo; visitas às praias da Costa do Conde, entre elas Coqueirinho, Tabatinga e Tambaba.
Os agentes de viagens farão ainda visitas técnicas aos hotéis Hardman, Cabo Branco Atlântico, Tropical Tambaú, Atlântico Praia, Nord Tabatinga e o resort Mussulo by Mantra. O grupo será recepcionado por uma equipe da Luck Receptivo João Pessoa.
PARAIBA JA