O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe para
o dia 5 de junho. Inicialmente, a campanha terminaria nesta sexta-feira
(22), mas como o governo não atingiu a meta de imunizar 80% das 49,7
milhões de pessoas que formam o público-alvo, foi decidido prorrogar a
ação em mais uma semana. Até esta sexta, 46,2% foram imunizados.
Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5
anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da
saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o
parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população
indígena.
A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a
três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe,
é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir
a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da
gripe vai do final de maio até agosto.
No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de
complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o
maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).
De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado a pessoas com
histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum
tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida
em embriões de galinha.
G1
sexta-feira, 22 de maio de 2015
A novela da ‘lambança fiscal’
a cena de novela, bagunçar a sala,
quebrar pratos ou jogar um vaso na parede é uma delícia, libertador.
Afinal, não é o ator quem arruma. Na vida real, seria bom pensar muito
antes de começar – ou não. Com as contas públicas brasileiras aconteceu
como nas novelas. O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, bagunçou tudo
sem se preocupar com a arrumação. Catar os cacos e colar os pedaços
ficou para o Joaquim Levy fazer.
O ajuste fiscal é esse remendo, colagem, arrumação. Para colocar tudo no lugar de novo, não dá para ficar sem um pedaço de alguma coisa. As medidas que dependem da aprovação do Congresso Nacional são como aqueles cacos que escorregam para debaixo do sofá e ninguém quer se levantar para ajudar. Há também aqueles que não vemos e nos cortamos sem querer – aqui estão as pedaladas fiscais, artifícios montados pela gestão de Mantega para escapar da responsabilidade pelos buracos nas contas.
Com band-aid nos dedos e caminhando com lupa para não deixar nenhuma peça para trás, Joaquim Levy tenta remontar a estrutura fiscal do Brasil. Sobre as partes inacessíveis que estão debaixo do sofá político, o ministro já avisou: se não se mexerem, ou enquanto emburrarem no lugar, o governo vai arrancar uma peça sobressalente de outro canto – aumentando impostos.
Mais informações: G1
www.g1.com.br
O ajuste fiscal é esse remendo, colagem, arrumação. Para colocar tudo no lugar de novo, não dá para ficar sem um pedaço de alguma coisa. As medidas que dependem da aprovação do Congresso Nacional são como aqueles cacos que escorregam para debaixo do sofá e ninguém quer se levantar para ajudar. Há também aqueles que não vemos e nos cortamos sem querer – aqui estão as pedaladas fiscais, artifícios montados pela gestão de Mantega para escapar da responsabilidade pelos buracos nas contas.
Com band-aid nos dedos e caminhando com lupa para não deixar nenhuma peça para trás, Joaquim Levy tenta remontar a estrutura fiscal do Brasil. Sobre as partes inacessíveis que estão debaixo do sofá político, o ministro já avisou: se não se mexerem, ou enquanto emburrarem no lugar, o governo vai arrancar uma peça sobressalente de outro canto – aumentando impostos.
Mais informações: G1
www.g1.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)