A aprazível e pujante cidade de Rio Verde – distante 280 km de
Goiânia, capital do estado de Goiás - optou pelas amplas instalações do
Clube Dona Gersina, para receber cerca de 2.600 pessoas que
confortavelmente ali se reuniram para ouvir Divaldo Franco.
Após
assumir a tribuna, Divaldo inicia sua conferência relatando a situação
sócio, econômica e política vigente em Israel na época do nascimento de
Jesus.
Em seguida Divaldo nos leva – pela força poderosa de seu
verbo – a uma viagem que tem início na promessa do Mestre do envio do
Consolador, pxssando pela crucificação da Luz do Mundo que precedeu as
perseguições de todos aqueles que – despertos pelos seus exemplos –
passaram a seguir os passos de Jesus.
Divaldo, numa anamnese
histórica, salta das perseguições pecos romanos aos cristãos para a
adoção do Cristianismo como religião de Roma.
Os cristãos – antes perseguidos – passam a perseguir e matar todos quanto não aceitem suas convicções.
Mas Jesus – incondicional em seu amor - envia regularmente emissários
para restabelecer seus ensinamentos de amor, harmonia e paz. Santo
Agostinho, o bispo de Hipona e a luz inigualável de Francisco de Assis.
É a noite medieval logo sucedida pelas perseguições e crimes do Santo
Ofício a temida – Santa Inquisição infelicitando e matando em nome do
Cristo.
Insurge-se Lutero contra os descalabros papais e tem início a Reforma – protestantismo.
Mentes brilhantes cansadas da ditadura religiosa que a todos submetia
impedindo a evolução do pensamento científico rebelam-se e pelo
Iluminismo iniciam o divórcio da Igreja.
Pela metade do século XIX vem à luz da humanidade o Consolador prometido por Jesus em Seus dias na Galiléia.
Um novo período alvorece iluminando os corações e as mentes sombreadas
pelas nuvens pesadas do obscurantismo religioso e do cinismo
materialista do ateísmo.
O Espiritismo – organizado por Allan
Kardec, o Bom Senso encarnado – vem resgatar, com sua estrutura
sólida, a pulcritude dos postulados cristãos, por intermédio de suas
bases:
1. Existência de Deus
2. Pluralidade dos Mundos habitados
3. Imortalidade e Evolução Progressiva da alma.
4. Reencarnação
5. Comunicabilidade dos Espíritos.
São as colunas de uma Doutrina que responde a questões antigas que
acompanham a humanidade por milênios: Quem somos? De onde viemos? Qual o
propósito da vida? Qual a origem e a razão do sofrimento? E que logrou
matar a morte revelando um Mundo Espiritual pujante e dinâmico em
substituição ao silêncio dos túmulos e às beatitudes imobilizantes de um
Paraíso destinado aos Eleitos de um Deus personalista e vingativo.
Uma Doutrina que traz Jesus de volta por estar desataviada de mitos
incompreensíveis por incompatíveis com a bondade absoluta de Deus –
Nosso PAI.
Uma Doutrina que vem esclarecer e dar conteúdo moral à
faculdade da Mediunidade, e a coragem de informar: “Todo aquele que de
forma consciente ou não, sente, num grau qualquer, a influência dos
Espíritos é médium. Essa faculdade é própria ao homem não sendo, ASSIM,
um privilégio exclusivo de uns poucos”. Livro dos Médiuns, Cap. XIV,
item 159.
Relatando suas experiências pessoais no desabrochar de
sua Mediunidade, Divaldo encerra a conferência enfatizando as
recomendações da Espiritualidade Superior para que – à semelhança de
Francisco de Assis – nos dedicássemos ao amor e a caridade.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro
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