segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ator paraibano é escolhido o melhor comediante de 2017 e faz revelação surpreendenteAtor paraibano é escolhido o melhor comediante de 2017 e faz revelação surpreendente

O ator paraibano Lucas Veloso tem motivos de sobra para comemorar em sua carreira profissional. Fazendo sucesso atualmente no quadro Dança dos Famosos, ele foi eleito o melhor humorista de 2017 pelo seu trabalho no remake de Trapalhões no Melhores do ano do Domingão do Faustão, da Rede Globo.

Ao ser anunciado como vencedor, o paraibano agradeceu o público pela votação: “Faustão, isso aqui eu tenho que dedicar aos meus fã-clubes, a meu Nordeste, à plateia, povo de casa, ao Seu Renato (Aragão) e Dedé (Santana) por me ensinarem sobre Trapalhões”, disse.

Ao mencionar seu pai, Shaolin, emocionado, Lucas fez uma revelação surpreendente no palco do programa: “Muita gente acha que eu entrei na comédia por causa de meu pai, Shaolin. E foi muito, porque ele me ensinou muito. Mas o motivo porque eu virei comediante não foi ele”, disse.

O ator paraibano continuou revelando o que verdadeiramente o motivou a fazer humor: “Quando ele (Shaolin) sofreu o acidente, minha mãe entrou em depressão, e eu comecei a fazer palhaçada e ver o sorriso no rosto dela. Então todo o meu trabalho com humor até hoje é devido a ela. Dona Laudência, isso aqui é por conta de seu sorriso. Te amo, mãe”, disse o humorista, que acenou para a mãe que o assistia na plateia.
Questionado por Faustão sobre a sensação de ser indicado para um prêmio como o do Domingão, Lucas se disse bastante surpreso:

“Primeiro que eu nem imaginava estar indicado aqui. Os Trapalhões têm Gui Santana, que é um monstro, muita gente grande do humor. Ser indicado foi a primeira surpresa. Quando eu descobri meus concorrentes, Nossa Senhora. ‘Vou voltar pra casa com a indicação que já é muito’. Mas ganhar isso aqui não estava na minha cabeça”, revelou.

Paraíba Já

TCE barra farra das contratações de escritórios de advocacia por 7 prefeituras.

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) quer barrar a farra das contratações de escritórios de advocacias pelas prefeituras. Em muitas cidades paraibanas, os prefeitos não criam as procuradorias jurídicas municipais, pois preferem contratar escritórios. 

Em alguns casos, as contratações são feitas “a peso de ouro” e sem licitação, provocando um aumento nas despesas. Por outro lado, há prefeituras que possuem procuradorias e assessores jurídicos, mas optam em “torrar” o dinheiro com escritórios. Os prefeitos foram notificados para fazer as defesas perante o Tribunal.

Em dois dias, o TCE determinou a suspensão de três contratos. Na quinta-feira (7), a 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba referendou à unanimidade, em sessão nesta quinta-feira (7), decisão singular 00112/17, expedida pelo conselheiro substituto Renato Sérgio Santiago Melo, suspendendo quaisquer pagamentos, pela prefeitura de São Miguel de Taipu, por serviços de assessoria jurídica destinados à recuperação de royalties junto à Agência Nacional de Petróleo.

A decisão mantém suspensa a inexigibilidade de licitação nº 029/2016, bem como pagamentos vinculados ao contrato respectivo, de nº 031/2016, conforme propôs o relator do processo 18884/17 ao enumerar, na sessão, as irregularidades identificadas pela Auditoria do Tribunal no procedimento licitatório. E, também, concede prazo de 15 dias para defesa do município e do escritório Paraguay Ribeiro Coutinho Associados.
Mataraca e Lucena

No dia 5 deste mês, a 1ª Câmara referendou, igualmente à unanimidade, decisões cautelares números 00115/2017 e 00116/2017, do conselheiro Fernando Catão, determinando, respectivamente, às prefeituras de Mataraca e Lucena suspenderem quaisquer pagamentos a escritórios de advocacia com base nas inexigibilidades 011/2016 e 05/2016.

Ambos os procedimentos foram adotados objetivando a contratação de serviços jurídicos para a recuperação, por via judicial, de créditos do Fundef. Aos gestores dos dois municípios, bem como ao representante do escritório Marcos Inácio Advocacia, foi concedido também prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos e defesa junto ao tribunal.
Cabedelo
No mesmo dia, a 2ª Câmara do Tribunal referendou medida cautelar expedida pelo conselheiro substituto Antônio Cláudio Silva Santos determinando a suspensão de pagamentos, pela prefeitura de Cabedelo, de serviços de assessoria jurídica ao custo de R$ 35 mil no período de 18/09/2017 até 31/12/2017.

Relator do processo 18772/17, o conselheiro Antônio Cláudio atendeu, com a decisão, pedido do Ministério Público de Contas ao apontar irregularidades na contratação, entre as quais a “não comprovação de notória especialização profissional e a cobrança de preço compatível com o praticado no mercado”.

O exame do edital nº 020/2017, conforme explicou o relator, concluiu pela “ausência de singularidade” do objeto do procedimento de inexigibilidade licitatória e, também, que a prefeitura não demonstrou a impossibilidade de os serviços contratados serem prestados pelos servidores comissionados, com formação jurídica, lotados na Procuradoria-Geral do Município, como questionou o Ministério Público de Contas. E, ao final, também concede prazo de 15 dias para o prefeito.
Sapé e Princesa Isabel

Em julho, a 1ª Câmara do TCE referendou à unanimidade decisões singulares expedidas pelos conselheiros substitutos Renato Sérgio Santiago de Melo e Antonio Gomes Vieira Filho determinando que as prefeituras de Sapé e de São José de Princesa suspendam quaisquer pagamentos de serviços advocatícios para resgate de créditos do Fundeb – Fundo de Desenvolvimento da Educação.

O primeiro processo, de nº 06159/17, trata de análise da Decisão Singular 68/17, emitida pelo conselheiro substituto Renato Sérgio por força da contratação do escritório Monteiro e Monteiro Advogados Associados pelo município de Sapé. O segundo, de nº 90381/17, do exame do mesmo procedimento –inexigibilidade de licitação – para pagamentos ao mesmo escritório, pelo município de São José de Princesa. O conselheiro Antonio Gomes apresentou, extra-pauta, o pedido de referendo à sua decisão.

BLOG