segunda-feira, 30 de maio de 2016

Contas voltam ao azul em abril, mas têm pior 1º quadrimestre em 20 anos


No mês passado, houve superávit primário de R$ 9,75 bilhões, diz Tesouro.
De janeiro a abril, porém, contas registraram déficit de R$ 8,45 bilhões.

As contas do governo voltaram ao azul em abril, quando foi registrado um superávit primário (receitas foram superiores às despesas, sem a inclusão de juros) de R$ 9,75 bilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (30).
Mesmo assim, foi o pior resultado para meses de abril desde 2013 - quando foi registrado um saldo positivo de R$ 7,33 bilhões, segundo os números oficiais.
O último resultado positivo havia sido registrado em janeiro deste ano.
As contas do governo voltaram ao azul em abril, quando foi registrado um superávit primário (receitas foram superiores às despesas, sem a inclusão de juros) de R$ 9,75 bilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (30).
Mesmo assim, foi o pior resultado para meses de abril desde 2013 - quando foi registrado um saldo positivo de R$ 7,33 bilhões, segundo os números oficiais.
O último resultado positivo havia sido registrado em janeiro deste ano.
Meta fiscal
Por conta do fraco resultado das contas do governo neste ano, a equipe econômica enviou ao Congresso e conseguiu aprovar a alteração da meta fiscal para um rombo de até R$ 170,5 bilhões nas contas do governo em 2016 - o pior resultado da história, se confirmado.
Sem o aval para o rombo bilionário nas contas públicas, o governo teria de fazer um superávit primário de R$ 24 bilhões neste ano, algo que os economistas consideravam impossível diante da queda de receitas e da margem pequena para cortes de recursos.
Se a alteração da meta não fosse aprovada, a equipe econômica já havia informado que o governo teria de paralisar suas atividades.
Com o novo déficit nas contas do governo em 2016, será o terceiro ano seguido com as contas no vermelho. Em 2014, houve um déficit de R$ 32,5 bilhões e, em 2015, um rombo recorde de R$ 111 bilhões.
A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e aumento das pressões inflacionárias.
Por conta do fraco desempenho da economia e da piora do endividamento, o Brasil já perdeu o chamado "grau de investimento" - uma recomendação para investir no país -, retirado pelas três maiores agências de classificação de risco (Standard & Poors, Fitch e Moody´s).
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