sábado, 16 de abril de 2016

Brasília tem segurança reforçada para votação do impeachment na Câmara

Trânsito está interditado a partir da entrada da Esplanada dos Ministérios. Manifestantes a favor e contra o governo ficarão separados.


A Polícia Militar do Distrito Federal estima que 300 mil manifestantes vão passar pela Esplanada dos Ministérios até domingo (17) para acompanhar a votação da abertura ou não do processo de impeachment na Câmara. O reforço na segurança começou nesta sexta-feira (15).
O esquema de segurança bloqueou o acesso de manifestantes ao gramado do Congresso. Está tudo cercado. O trânsito foi interditado a partir da entrada da Esplanada. As seis pistas de cada lado vão ficar assim até o fim da votação: os motoristas só podem circular e estacionar nas ruas paralelas.

Nesta sexta, a rotina de quem trabalha nos ministérios mudou. Para chegar, só a pé ou de bicicleta.
“Eu vim de tênis porque eu sabia que não ia ter como chegar até aqui e eu vim caminhando”, conta uma jovem
“Parece um domingo, tá bem tranquilo”, completa um rapaz.
Até domingo (17), outras medidas foram adotadas
Manifestantes a favor e contra o impeachment vão ficar separados. Um lado da Esplanada está reservado para os movimentos que defendem a saída da presidente Dilma Rousseff.  Outro, para quem é contra.
Ao longo do gramado central foram instaladas três cercas. Uma, bem no meio, para que um lado não veja o que está acontecendo do outro. As outras duas correm paralelas a uma barreira.
São 80 metros de distância. Segundo a polícia, é uma forma de evitar confrontos entre os dois grupos. Há uma área em que só os policiais vão circular. Os manifestantes não poderão usar máscaras. E os bonecos infláveis gigantes, que marcaram as últimas manifestações, desta vez não vão entrar na Esplanada, assim como garrafas, bandeiras com hastes e objetos cortantes. 
A Polícia Militar disse que investiu forte em prevenção para evitar confrontos. Por dia Três mil policiais militares vão trabalhar na Esplanada.
“Nós nunca tivemos, diga-se passagem, um cenário como esse, com dois grupos antagônicos ocupando o mesmo espaço”, analisa o chefe do Departamento Operacional da PM, coronel Alexandre Sérgio.
Os manifestantes de fora que estão acampados também ocupam áreas separadas. Quem é a favor do impeachment fica em um parque. Quem é contra, está no estacionamento do estádio nacional Mané Garrincha.
Todo esse esquema foi criticado pelo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que é contra a separação. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, disse que o ministro sabia do esquema e não propôs mudanças.
Nesta sexta, a Polícia Militar informou que apreendeu com manifestantes do MST 15 facões, um tijolo, canos e uma garrafa. O material estava em quatro ônibus que chegavam à cidade.
O MST disse que eram ferramentas de trabalho usadas em intervenções teatrais.

Em meio à disputa política, o seu Edmar vê uma chance de faturar um dinheiro extra vendendo água gelada para os dois lados.

“Prá refrescar a cuca do pessoal”, disse ele.
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ÊTA MUNDO BOM! Sandra rasga quadro de Anastácia com tesouradas

Loira destrói pintura que Ernesto fez da milionária e a deixa assustada: 'Senti a tesoura em mim'.


Para fingir ainda mais que foi enganada por Ernesto (Eriberto Leão), Sandra (Flávia Alessandra) decide rasgar o quadro que o golpista pintou de Anastácia (Eliane Giardini): "Com toda essa confusão, esquecemos do retrato que o farsante pintou da senhora, titia. Mas é claro que não pode ficar dependurado na nossa parede". Maria (Bianca Bin) pergunta se deve jogar fora, mas Sandra não permite e destrói a pintura com uma tesoura.
A atitude enfurecida da vilã deixa todos assustados na mansão. "É que vendo você cortar o meu retrato com essa fúria... Nossa, senti a tesoura em mim", desabafa Anastácia. Não perca Êta Mundo Bom! neste sábado, 16/4. Saiba mais sobre o capítulo.
GSHOW

Manifestações contra e a favor do impeachment acontecem pelo país

Processo de impeachment é discutido na Câmara dos Deputados. Ocorreram atos durante a manhã em pelo menos oito estados.


O processo de impeachment é discutido desde a manhã de sexta-feira (15) no plenário da Câmara dos Deputados.


AO VIVO: acompanhe o debate na Câmara

Veja como está a situação das manifestações nos estados:

ACRE
A favor: 
Com bandeiras do Brasil e faixas com a"fora Dilma", "se você é contra a corrupção buzine", uma carreta a favor do impeachment saiu da Arena da Floresta, em Rio Branco, neste sábado (16). Cerca de 15 veículos participam do ato que pretende percorrer as principais ruas do Centro, avenida Ceará e terminou na Ceasa, no bairro Sobral, neste sábado (16).


BAHIA
Contra: 
um grupo de manifestantes ligados ao Movimento Sem Terra (MST) bloqueava a BR-324, na altura do km 603, sentido Salvador, por volta das 9h deste sábado (16). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 400 manifestantes, em 12 ônibus, estavam na pista e impediam a passagem de outros veículos. Ainda de acordo com a PRF, os manifestantes fazem ato em apoio à presidente Dilma Rousseff.

MATO GROSSO DO SUL
A favor:
 Cerca de 60 pessoas, segundo o movimento Reaja Brasil, participam de ato na manhã deste sábado (16), na área central de Campo Grande. Eles colocaram adesivos em veículos e entregaram bandeiras a motoristas. De acordo com a empresária Maria Tereza, de 57 anos, a intenção é pressionar parlamentares a votar a favor do impeachment.
Em Três Lagoas, a 313 quilômetros de Campo Grande, cerca de 200 pessoas, segundo a organização do movimento Vem pra Rua Três Lagoas, fizeram ato a favor do impeachment.
PARAÍBA
Contra:
  Em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, integrantes do MST se concentraram  em frente ao Estádio Ernani Sátiro, o Amigão, para sair, por volta das 10h30, em caminhada para João Pessoa em ato contra o impeachment. A organização estima a participação em 650 pessoas em Campina Grande, mas espera a adesão de outros integrantes do movimento no decorrer da caminhada. A Polícia Militar está acompanhando o ato, mas ainda não divulgou estimativa de público.

A previsão é que a caminhada dure até o dia 26 de abril, percorrendo cerca de 130 km em 10 dias. Uma das coordenadoras do MST na Paraíba, Dilei Aparecida, disse que não foi feito nenhum pedido formal de escolta para Polícia Militar ou Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas que haverá equipes para sinalizar a marcha. Eles não farão interdição e devem ocupar apenas uma das faixas nas rodovias.

Em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, o ato foi uma carreata. Os manifestantes contra o impeachment saíram do campus de Cajazeiras da Universidade Federal de Campina Grande (UFPB) por volta das 9h20 e seguiram para a Praça Das Oiticicas, onde chegaram às 11h. A organização estima a participação de 600 pessoas em 150 carros e 100 motos. A Polícia Militar informou que não foi até o protesto e não tem estimativa de público.
G1