quinta-feira, 23 de junho de 2016

Diretores da Samarco sabiam que barragem poderia se romper, diz PF

PF analisou e-mails e sistema de comunicação interno da Samarco.Empresa até cogitou mudar vila de Bento Rodrigues para outro local.


Edição do dia 22/06/2016
22/06/2016 20h53 - Atualizado em 22/06/2016 21h04

Diretores da Samarco sabiam que barragem poderia se romper, diz PF

PF analisou e-mails e sistema de comunicação interno da Samarco.
Empresa até cogitou mudar vila de Bento Rodrigues para outro local.

A Polícia Federal concluiu que houve falhas na construção e na segurança da barragem de Fundão e que a mineradora Samarco sabia dos riscos de um acidente. O rompimento da barragem, em 2015, matou 19 pessoas.
Para a Polícia Federal, os e-mails e conversas do sistema de comunicação da Samarco mostram que os diretores cogitaram mudar a vila de Bento Rodrigues, que foi destruída pela lama, por causa do risco do rompimento.
Três anos antes da tragédia, o então diretor de Operações, Kléber Terra, alertou que, no caso de uma ruptura, o fluído viraria uma pasta e alcançaria a comunidade.
 
Em 2014, Kléber informou o presidente da Samarco, na época Ricardo Vescovi, do surgimento de trincas na barragem de Fundão. O presidente pediu atenção e mais informações.
De acordo com o inquérito, a Samarco aumentou a produção na barragem, mesmo sabendo que ela sempre apresentou problemas. A Polícia Federal apontou falhas que vão da construção até o rompimento. A barragem foi construída com materiais diferentes do projeto original.
“Por exemplo, para as galerias de drenagem, onde estava previsto brita e rocha, usar restos de minério fino e estéril. Essa galeria, depois, acabou cedendo. Teve de ser tamponada”, afirma o delegado Roger Lima de Moura.
A polícia também diz que houve falhas na segurança. Em 18 de novembro, o diretor de Operações, Kléber Terra, informou para o gerente-geral de Projetos, Germano Lopes, que o equipamento que monitora a estabilidade da barragem, chamado piezômetro, não estava funcionando no dia do rompimento em quatro pontos.
O supervisor de monitoramento das barragens da Samarco, Wanderson Silva, também falou sobre o equipamento com um funcionário identificado como Léo.
Wanderson: Você lembra de um equipamento, um piezômetro, que tá mais afastado?
Léo: A gente colocou um instrumento lá, Wanderson, porque, não sei se você lembra, quando começou as observações do dreno, a gente estava suspeitando daquele piezômetro 7 que estava com índice um pouco elevado. A gente estava duvidando da consistência dele.
Wanderson: Onde que está essas leituras? Nós não analisamos ele hora nenhuma, porque nem sabia que ele existia.
A Samarco repudiou o que chamou de alegação de conhecimento prévio de risco de ruptura na barragem de Fundão.
www.g1.com.br/jn

LIBERDADE LIBERDADE:Joaquina arma explosão na praça para impedir enforcamento

A revolucionária explica seu plano para André e deixa o irmão assustado

Joaquina (Andreia Horta) está decidida a impedir o enforcamento de Mão de Luva (Marco Ricca) eSimão (Nikolas Antunes)! Depois de fingir um desmaio e conseguir sair do lado de Rubião(Mateus Solano), a revolucionária conta sua verdadeira intenção ao irmão e diz: "Você vai me ajudar no meu plano!".
André (Caio Blat) se assusta com o que ouve: "Plano!? Que plano? Tenho pavor dos seus planos, Rosa!". A filha de criação de Raposo (Dalton Vigh), então, mostra um rastilho de pólvora que termina no monumento em frente à igreja. E dá as instruções ao irmão: "Você só precisa ficar bem atento e me avisar se alguém se aproximar, enquanto eu faço a minha parte".
Será que o plano de Joaquina vai dar certo? Esta cena vai ao ar nesta quinta-feira, dia 23/6. Não perca! Saiba mais sobre o capítulo.

Ex-ministro Paulo Bernardo é preso em Brasília

Paulo Bernardo foi preso em desmembramento da 18ª fase da Lava Jato. 
PF cumpre mandado de busca na casa de Gleisi Hoffmann, em Curitiba.


O ex-ministro ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira (23) em um desmembramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. A operação foi batizada de "Custo Brasil".
A Polícia Federal (PF) informou que um mandado de busca e apreensão também está sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann, no bairro Água Verde, em Curitiba.
Policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo.
A Polícia Federal indiciou Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, ao concluir o inquérito sobre as suspeitas de que dinheiro desviado da Petrobras abasteceu em 2010 a campanha ao Senado da parlamentar.
A defesa do ex-ministro disse que desconhece as razões da prisão, e que estranha porque Paulo Bernardo sempre se colocou à disposição das autoridades.
A PF afirma ter indícios suficientes contra Gleisi e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, por suposto envolvimento em crime de corrupção.
As conclusões da Polícia Federal foram anexadas ao inquérito 3979, que tramita no Supremo Tribunal Federal , na Operação Lava Jato.
A PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha de Glesi recebeu R$ 1 milhão em propina. Um novo delator , Antonio Carlos Pieruccini, informou que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia para Ernesto Kugler,  empresário que seria próximo de Gleisi.
Segundo a PF, as entregas ocorreram na casa de Kugler e em empresas das quais é sócio.
E que o empresário e o então tesoureiro da campanha de Gleisi, Ronaldo da Silva Baltazar,  se falaram por telefone pelo menos 25 vezes.
Segundo o relatório da Polícia Federal, ao qual a TV Globo teve acesso, o suposto pedido de dinheiro para a campanha de Gleisi teria sido feito ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa quando Paulo Bernardo era ministro do Planejamento do governo Lula e só porque o ex-ministro teria conhecimento do esquema de desvios na Petrobras.

G1

Advogados debatem estratégias de defesa e acusação na Comissão do Impeachment

Além disso, Janaína acusou o advogado de defesa, José Eduardo Cardozo, de fugir do debate.

A Comissão Processante do Impeachment terminou a oitiva da segunda testemunha do dia, o secretário de Organização Institucional do Ministério da Defesa, Luiz Antonio de Souza Cordeiro, e suspendeu os trabalhos para almoço dos senadores. Pouco antes, a advogada de acusação, Janaína Paschoal, se queixou da estratégia da defesa de arrolar muitas testemunhas, substituir nomes no curso do processo e expor testemunhas a situações constrangedoras.
“É visível que muitas testemunhas tremem aqui, porque elas são chamadas, de certa forma, não só para exculpar a presidente, mas para fazerem uma autodefesa. Muitas participaram do processo como consultores jurídicos, muitas teriam o papel – digamos assim – de fazer barrar esse processo e não fizeram. Então, estão em uma situação que estão praticamente obrigadas a defender a regularidade de um processo que todos nós sabemos que foi irregular e ilegal. Então, é sim uma situação constrangedora que está sendo imposta às testemunhas, uma situação que é visível até para quem está assistindo de casa”, disse a advogada.
Além disso, Janaína acusou o advogado de defesa, José Eduardo Cardozo, de fugir do debate sobre o objeto principal da denúncia, que são as pedaldas fiscais cometidas em 2015, e tentar restringir o processo às análises dos quatro decretos de suplementação orçamentária editados pela presidenta afastada Dilma Rousseff e sobre os quais ela também é acusada de crime de responsabilidade.
“Estrategicamente a defesa arrolou oito testemunhas por decreto – o que é algo absolutamente inusitado, porque nós estamos diante de uma continuidade delitiva – e quer tentar fazer esquecer que esse processo versa sobre pedaladas, o que é uma situação muito grave, porque os bancos públicos foram instrumentalizados. E o Tesouro não contabilizou os débitos que tinha perante esses bancos públicos”, afirmou.
O advogado de defesa rebateu lembrando que foi a própria comissão que delimitou os objetos de análise do processo e afirmou que há “erros conceituais” na denúncia. “Nas alegações finais nós demonstraremos isso mostrando como há equívocos conceituais relativos à situação orçamentária, porque se tentou construir retoricamente a existência de crimes que não se colocam”, acrescentou.
Cardozo voltou a cobrar respeito ao direito de defesa. “Aacho que o direito de defesa deve se comportar dentro das regras, mas deve ser profundamente respeitado, em que pese as discordâncias que se coloquem. E nem deve ser coagido, intimidado ou, por qualquer tentativa, obstaculizado”, concluiu.
WSCOM

Luciano Cartaxo anuncia sexto secretário de Comunicação em menos de quatro anos

O prefeito Luciano Cartaxo anunciou nesta quarta-feira (22) o jornalista e advogado Josival Pereira, como novo Secretário de Comunicação da Prefeitura de João Pessoa. Josival assume a Secom Municipal com a missão de promover a interlocução da gestão com os veículos de comunicação para levar ao pessoense o conjunto de ações e serviços que a administração municipal vem desenvolvendo na capital de todos os paraibanos.
Josival é a sexta pessoa a assumir a titularidade da secretaria, antecedido por Eduardo Carneiro, Diego Tavares, Marcus Vinicius, Cacá Martins e Marcus Alves.
Josival Pereira é natural de Cajazeiras, no alto sertão paraibano, onde iniciou uma das mais bem sucedidas carreiras profissionais do jornalismo paraibano. Jornalista e advogado, Josival teve passagens marcantes nas principais emissoras de rádio de Cajazeiras e Sousa, e foi correspondente do jornal Correio da Paraíba na região sertaneja.
No inicio da década passada, chegou a João Pessoa para apresentar o programa Correio Debate, na rádio 98 Correio FM, e assumir a editoria de política do jornal Correio da Paraíba, tendo permanecido em ambas as funções por cerca de 10 anos. Josival Pereira estava à frente do portal Tambaú 247 e do programa Tambaú Debate, da TV Tambaú.
Paraíba já