Torquato e Temer se conhecem há mais de 30 anos.
Nome teve o aval do presidente do Senado, Renan Calheiros.
O novo ministro da Transparência vai tomar posse nesta quinta-feira (2). O jurista Torquato Jardim foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral. Assume o Ministério da Transparência após a crise que levou à demissão de Fabiano Silveira, flagrado em diálogos, revelados pelo Fantástico, orientando investigados da Lava Jato, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Torquato não quis gravar entrevista. Por telefone, disse não ter restrições à Lava Jato. Ele e o presidente em exercício, Michel Temer, se conhecem há mais de 30 anos. Divergem em pelo menos em um ponto.
Em julho de 2015, o novo ministro publicou um artigo afirmando que, se o TSE cassasse o mandato de Dilma Rousseff, teria que cassar o de Temer, "visto que a eleição do vice é mera decorrência da eleição do titular". Mas, afirmou que, nesse caso, Temer não ficaria inelegível.
Na defesa ao TSE, Michel Temer considera que as campanhas têm responsabilidades separadas.
O nome de Torquato teve o aval do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira. Eunício contou que ele e Renan foram chamados ao Palácio do Planalto na noite de segunda-feira (31) e que Temer apresentou nomes, entre eles o de Torquato. A assessoria da Presidência confirma a reunião, mas diz que Temer não consultou e, sim, comunicou a escolha.
Torquato não quis gravar entrevista. Por telefone, disse não ter restrições à Lava Jato. Ele e o presidente em exercício, Michel Temer, se conhecem há mais de 30 anos. Divergem em pelo menos em um ponto.
Em julho de 2015, o novo ministro publicou um artigo afirmando que, se o TSE cassasse o mandato de Dilma Rousseff, teria que cassar o de Temer, "visto que a eleição do vice é mera decorrência da eleição do titular". Mas, afirmou que, nesse caso, Temer não ficaria inelegível.
Na defesa ao TSE, Michel Temer considera que as campanhas têm responsabilidades separadas.
O nome de Torquato teve o aval do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira. Eunício contou que ele e Renan foram chamados ao Palácio do Planalto na noite de segunda-feira (31) e que Temer apresentou nomes, entre eles o de Torquato. A assessoria da Presidência confirma a reunião, mas diz que Temer não consultou e, sim, comunicou a escolha.
Uma das prioridades do novo ministro, segundo ele, são os acordos de leniência, uma espécie de delação premiada das empresas em troca da possibilidade de continuar tocando obras públicas. Com isso, Torquato espera que as empreiteiras voltem a gerar empregos.
A MP da Leniência perdeu a validade na semana passada e uma nova lei, mais rigorosa com as empresas, está sendo discutida no Congresso.
A MP da Leniência perdeu a validade na semana passada e uma nova lei, mais rigorosa com as empresas, está sendo discutida no Congresso.
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