Game combina 'Zelda' e 'Dark Souls' em aventura difícil, mas imersiva.'Below' será lançado para Xbox One e Windows 10 ainda em 2016.Você não está míope não. A câmera de 'Below' é afastada de propósito, para criar essa noção do herói do jogo ser apenas um ponto de luz em um mundo ameaçador
(Foto: Divulgação/Microsoft)
Nas quase 2 horas que passei jogando "Below", novo game dos criadores de "Super Time Force" e "Might & Magic: Clash of Heroes", fui impalado brutalmente em uma armadilha, morri de fome e sangrei até meu personagem dar seu último suspiro de vida.Após algumas (várias) mortes, descobri sem o jogo me falar nada que podia esquentar minha espada na fogueira para cauterizar um novo ferimento. Mas foi em vão. Um golpe mal calculado me fez ver mais uma vez o corpo de meu aventureiro estendido sem vida no chão.
Confesso que realmente não estava preparado para tudo isso. Você pode até achar que "Below" é escuro, mas as imagens aqui não fazem jus. O game tem um estilo artístico delicado, com paisagens intocadas, que não transparecem tanta letalidade. Mas há, e detectar e reagir a tudo isso na unha foi absolutamente demais.
Desenvolvido há mais de 4 anos pela Capybara Games, "Below" combina elementos de séries distintas como "The Legend of Zelda" e "Dark Souls" para criar uma aventura muito difícil, mas que é extremamente imersiva e recompensadora.
Altamente habilidoso, mas muito frágil
O jogo começa com seu personagem, chamado apenas de viajante, chegando a uma ilha deserta. Uma rápida exploração pelo local revela a entrada para uma série de cavernas cheias de inimigos. Quanto mais fundo você vai, mais perigoso é.
E é isso. Sem tutoriais para os combates, o sistema de criação de itens ou até mesmo seus objetivos, "Below" larga o jogador nesse ambiente hostil para tentar descobrir como sobreviver.
E caso dê ruim, o corpo do seu viajante morto permanece onde está, enquanto você renasce como um novo explorador na praia da ilha. Este é um game com elementos "roguelike", em que as mortes são permanentes e os cenários são aleatórios.
Durante o teste em San Francisco (EUA), em um evento da Microsoft, conversei com Kris Piotrowski, diretor de criação de "Below". Ele conta que a filosofia principal do game é justamente não pegar o jogador pela mão.
"Muitos jogos são sobre empoderar o protagonista, melhorar seus equipamentos e ser um cara fodão. 'Below' não. Em nenhum momento do game você deixa de ser um pequeno sujeito altamente habilidoso, mas muito frágil, andando por um mundo desconhecido e bem perigoso", conta.
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