quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Paralisação dos trabalhadores do setor aéreo afeta voos na Paraíba

Voos afetados são previstos para decolar e pousar no Castro Pinto.
Um voo da Avianca decolou com atraso de 2 horas e 20 minutos. 

 

A paralização dos trabalhadores do setor aéreo que acontece nesta quarta-feira (3) em alguns aeroportos brasileiros atingiu voos previstos para pousar e decolar no Aeroporto Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa. Segundo os dados da Infraero, às 12h50 (horário local), dois pousos e uma decolagem estavam atrasados.

Os voos com pousos previstos atrasados são da TAM. O voo 3616, com origem no Rio de Janeiro e estava previsto para pousar às 12h31 foi confirmado para pousar às 14h10. Já o voo 3356, que saiu de Guarulhos, em São Paulo, estava previsto para pousar às 13h57, mas também deve pousar apenas às 14h10. Outro voo da TAM, o voo 3617, com destino ao Rio de Janeiro, estava previsto para decolar às 13h07, mas a decolagem só deve acontecer às 14h40. Durante a manhã, um voo da Avianca que deveria ter decolado para Guarulhos às 10h32 só conseguiu realizar o procedimento 2 horas e 20 minutos depois.

Confira no site da Infraero a situação dos pousos e decolagens na Paraíba.

Reembolsos
As paralisações estão previstas para acontecer nos aeroportos de Santos Dumont e Galeão, no Rio, Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, além de Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador,Recife, Fortaleza e Campinas. As principais empresas aéreas anunciaram que liberarão a remarcação de passagens e farão o reembolso integral de bilhetes, após o anúncio de paralisação dos aeroviários e aeronautas.

A TAM informou que os passageiros com voos domésticos agendados entre 6h e 18h ou voos internacionais entre 6h e 8h terão liberadas as taxas de remarcação e a diferença de tarifas para que antecipem seus voos ou posterguem sua viagem em até 15 dias a partir da data do voo original, mediante disponibilidade.

Aos passageiros com voos domésticos ou internacionais agendados entre 6h e 8h também está disponível o reembolso dos bilhetes, isento de multa.

O passageiro deve entrar em contato com a Central de Vendas (4002-5700 - capitais e 0300 570 5700 - todo o Brasil), ir a uma loja TAM nos aeroportos ou entrar em contato com a agência emissora de seu bilhete. Ultrapassada a data para remarcação e/ou fora das condições, o passageiro fica sujeito às condições normais de compra e utilização dos bilhetes.
A TAM esclarece que está tomando todas as ações possíveis para manter a segurança das suas operações.

A Avianca Brasil informou que clientes com reservas em voos programados na quarta-feira poderão remarcar suas viagens com isenção de taxas, mediante disponibilidade de assentos. A companhia está à disposição dos passageiros pelos seguintes telefones: 4004-4040 (São Paulo e principais capitais); ou 0300-789-8160 (demais localidades). A empresa ressaltou que resguarda a segurança de todas as suas operações e que não medirá esforços para poupar os clientes de eventuais transtornos.

Manifestação de comissários de bordo e pilotos no Aeroporto de Congonhas (Foto: Tatiana Santiago/G1)Sindicato espera adesão de 70%
Os trabalhadores pedem reajuste de 11%, para reposição da inflação no ano passado. Já as empresas do setor aéreo propõem que o aumento seja parcelado em duas vezes - 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho, sem abranger o pagamento do valor retroativo à data-base da categoria, que é em 1º de dezembro.
Apenas as diárias nacionais, o vale-alimentação, vale-refeição e seguro de vida seriam reajustados de acordo com a índice da inflação e teriam a data-base respeitada, segundo o sindicato dos aeroviários.

G1

 

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