Alailson Ferreira improvisou máscara de oxigênio em gêmeos prematuros.Médico criticou situação das unidades de saúde no interior do Amazonas.
O médico Alailson Ferreira responsável pelo atendimento aos bebês gêmeos que usaram garrafas pet no lugar de máscaras de oxigênio em um hospital de Jutaí, a 751 Km de Manaus, falou sobre a decisão de improvisar o procedimento.
Uma das crianças morreu. Ele também criticou as condições de trabalho no interior do Amazonas e disse que é preciso habilidade para driblar a falta de investimentos necessários ao atendimento da população. "É jogar com a sorte, e com o destino", disse.
No atendimento aos gêmeos, Ferreira improvisou máscara de Venturi com garrafas Pet - para tentar salvar a vida de gêmeos prematuros que deram entrada na unidade em Jutaí. Os bebês nasceram com aproximadamente seis meses. Com paradas cardiorrespiratórias, eles precisavam do equipamento para facilitar a entrada de ar nos pulmões.
O menino Gabriel foi transferido para Manaus. O estado dele é grave. A irmã gêmea dele morreu 10 horas após o parto.
"Até antes do nascimento do Gabriel e da Gabriele o município [de Jutaí] não tinha estrutura para atender um prematuro. Se tem agora, foi depois dessa passagem lamentável", afirmou o médico.
G1
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