segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Após cinco dias sem comer, estudante em greve na UFPB desmaia de fome

Um dos quatro estudantes que estão fazendo greve de fome na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) passou mal e desmaiou neste domingo (28). Em nota postada nas redes sociais, os líderes do movimento informaram que um dos grevistas, chamado Marcos, sofreu uma queda de pressão causada pelo baixo nível de glicose por estar há mais de 120 horas sem se alimentar.

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Acorrentados na entrada da reitoria da UFPB desde o último dia 23, os estudantes estão fazendo greve de fome em protesto ao resultado da seleção do auxílio moradia, um recurso de R$ 550,00 pago mensalmente pela universidade para ajudar alunos de baixa renda a se manter em João Pessoa.
Auto-proclamados independentes, “por conta e risco”, sem contar com apoio explícito do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFPB) ou de movimentos como o ‘Levante Popular da Juventude’, eles reclamam da demora no anúncio do resultado do auxílio moradia, que durou mais de um ano, e principalmente o número de vagas, que seria insuficiente e não atenderia minimamente a demanda de estudantes.

De acordo com o estudante Felipe Bezerra, um dos líderes do movimento, houve caso de estudante que passou duas semanas dormindo na rodoviária e teve de trancar o curso e ir embora por não ter condições de se manter na capital paraibana.

Apesar do valor pago ser considerado baixo, a quantidade de bolsas de auxílio-moradia, 150, é a principal reivindicação dos estudantes. De acordo com eles, esse número nem chega próximo da necessidade real, levando em conta que a seleção via Enem/Sisu aumentou consideravelmente o número de estudantes vindos de outros estados e de cidades do interior.
Leia abaixo a nota postada pelo movimento nas redes sociais:

PORTAL PARAÍBA JÁ

COMENTÁRIO:

ACREDITE, "O JAMAIS ESPERADO ACONTECE Á OLHO NÚ." UM ALUNO DESACOBERTADO RETRATA NIGLIGÊNCIA DE UMA SOCIEDADE VIVIDA AFAVORES. A CORRENTE FORTE DIANTE DA FORMAÇÃO DE NOVOS CIDADÃOS DECAEM CEDENDO ESPAÇO PARA DESALENTOS PRECÁRIOS. 

A REALIDADE DO FATO PROCEDE:PERDA DOS VALORES CONSTITUCIONAIS OU MEDO DE DESCONSIDERA-SE DAS AGREGAÇÕES INSTITUÍDAS MERAMENTE, FAVORECENDO  Á CAUSA DE DESCRÉDITO DOS VALORES HUMANOS E SOCIAIS.--

Marina Sousa
8784-8981

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