sábado, 16 de janeiro de 2016

Dilma Rousseff sanciona sem vetos o orçamento de 2016

A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, o orçamento deste ano, aprovado pelo Congresso.
Com a ajuda de estados e municípios, o Governo Federal se comprometeu a economizar R$ 30,5 para pagar os juros da dívida. Mas aí estão incluídos R$ 10,3 bilhões da CPMF que enfrenta grande resistência e está em fase inicial de discussão no Congresso.
Outro problema para o governo são as despesas correntes, do dia a dia, que cresceram em relação ao ano passado.

“O drama é que o gasto corrente, aí tem pessoal, custeio e outras despesas continuadas, ele tem uma tendência a crescer sempre. Há uma inércia muito grande e tudo parece que conspira para ele crescer e aí fica difícil de a gente ajustar. É muito difícil uma retomada de investimento público enquanto o gasto corrente toma conta de toda a pauta, de todo orçamento”, aponta Raul Velloso, especialista em contas públicas.

O orçamento preserva o Bolsa Família. O governo reservou R$ 28 bilhões para o programa que atende a 14 milhões de famílias. Já o Minha Casa Minha Vida sofreu um corte drástico nos investimentos. As verbas para o programa caíram de mais de R$ 19 bilhões em 2015 para cerca de R$ 7 bilhões neste ano.

Na contramão dos cortes no orçamento, os partidos políticos vão receber mais dinheiro do que o previsto inicialmente.

O dinheiro do Fundo Partidário subiu de R$ 311 milhões, para R$ 819 milhões. A mudança foi aprovada no Congresso e mantida pela Presidente Dilma.

A justificativa para o aumento da verba dos partidos é a alteração da lei eleitoral aprovada por deputados e senadores. Candidatos a prefeito e vereador nas eleições deste ano não vão contar com doações de empresas. Só pessoas físicas vão poder doar dinheiro para as campanhas.

www.g1.com.br/jn

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