Defensores de acusados na operação estão entre os que assinam a carta.
Documento classifica a Lava Jato como uma espécie de inquisição.
O documento classifica a Lava Jato como uma espécie de inquisição, que comete abusos e desrespeita direitos dos investigados.
A carta diz que o processo não pode ser conduzido por magistrados que
atuam de maneira acusadora e parcial. Cita, como exemplo, o uso da
prisão provisória como forma de forçar acordos de delação premiada.
Os advogados também dizem que há um massacre midiático com o objetivo
de fazer a população acreditar que os acusados são culpados e pressionar
o judiciário a manter medidas consideradas injustas.
Associações de juízes e de procuradores reagiram em defesa da Lava Jato.
A Associação Nacional dos Procuradores da República declarou que o
documento ataca indistintamente instituições e pessoas, sem especificar
fatos. E que as investigações são criteriosas e levam a provas robustas.
A associação afirmou, ainda, que a Lava Jato atende a anseios da
sociedade, cansada da impunidade.
A Associação dos Juízes Federais do Brasil declarou que a Justiça
Federal está fazendo um trabalho imparcial e exemplar. Também afirmou
que a manifestação de resistência vem de quem se sente desconfortável
com a nova realidade. E que a Lava Jato representa um processo de
amadurecimento das instituições, que não se submetem aos interesses
econômicos.
www.g1.com.br/jn
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