O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchéz, fez de tudo para evitar eleições antecipadas, mas não conseguiu um acordo com o Parlamento e se rendeu.
A situação se precipitou quando ele perdeu aliados importantes por se recusar a discutir mais autonomia para a Catalunha. Os partidos pela independência da região mais rica da Espanha, então, vetaram o orçamento preparado pelo governo socialista.
Foi a primeira vez que os separatistas votaram junto com a oposição de centro-direita.
“A escolha era continuar a governar com um orçamento que não atende às necessidades sociais do país, ou envolver todos os esforços e a energia coletiva nas grandes transformações que queremos”, disse Sánchez.
O líder oposicionista, Pablo Casado, do Partido Popular, comemorou: “Estamos felizes. Faz quase nove meses que esperamos que Pedro Sánchez cumpra a promessa e devolva a voz aos espanhóis”.
O socialista Sánchez assumiu o cargo num momento histórico, quando o conservador Mariano Rajoy em meio a um escândalo de corrupção, perdeu a confiança do Parlamento e foi obrigado a renunciar.
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