segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Veja depoimento do juiz acusado de se apropriar de bens de Eike Batista

Flávio Roberto de Souza, condenado a oito anos de prisão, afirmou que tomava 15 remédios e uma garrafa de uísque por dia. 

Flávio Roberto de Souza, que ficou conhecido como o juiz do caso Eike Batista, foi condenado, em primeira instância, a oito anos de prisão pelos crimes de peculato e fraude processual. Em fevereiro de 2015, ele expediu um mandado de busca e apreensão contra Eike. A Justiça levou duas caminhonetes de luxo e o piano do empresário. Flávio Roberto mandou que o piano ficasse guardado em uma área do seu próprio condomínio, e os carros foram parar na garagem dele. Certo dia, o juiz foi flagrado dirigindo um dos veículos.

O processo contra o juiz tratou principalmente do sumiço do dinheiro apreendido na mansão de Eike: R$ 90 mil, além de outras quantias em dólares, libras e euros ficaram guardados no gabinete de Flávio. Vinte e sete mil reais desapareceram. No julgamento, ele disse que nesta época estava de licença médica e que tomava 15 remédios e uma garrafa de uísque por dia.
Mesmo condenado, o juiz permaneceu com os benefícios, porque ainda cabe recurso. É a mesma situação de dezenas de outros juízes Brasil afora.

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