Plataforma
colaborativa 'Quero na Escola' passa a aceitar pedidos de professores
por voluntários. No Dia do Professor, G1 conta a história de quatro
profissionais que decidiram ajudar.
plataforma Quero na Escola,
que conecta alunos de escolas públicas a voluntários dispostos a
ministrarem aulas sobre seus assuntos do coração, decidiu estender essa
ligação ao professor. Agora, docentes de todo o Brasil podem fazer seus
próprios pedidos por aulas ou atividades culturais dadas por
profissionais de fora, nas suas respectivas unidades da rede pública.
Neste Dia do Professor, o G1
conta a história de quatro voluntários que, a pedido de docentes de
escolas públicas, viraram mestres por um dia: uma palhaça, dois
grafiteiros e um publicitário que atua como educador.
'Nem pensei duas vezes'Aos
20 anos de idade, o grafiteiro Cayque Torres foi convidado por uma
amiga a participar da iniciativa. "Estava muito interessado, nem pensei
duas vezes e fui", diz. Ele fez um de seus desenhos na porta de uma sala
da Escola Estadual Alcântara Machado, na Zona Sul de São Paulo, nesta
segunda (10). "Fiz uma coruja, que estava desenvolvendo nos últimos
seis meses Foi algo inédito", exclama. "Nunca pensei que estaria numa
escola, expondo esse meu lado artístico nesse ambiente um lado fora do
padrão, que foge do padrão que um colégio costuma formar", completou.
Quem acompanhou Cayque nessa experiência foi o ator de formação e
também grafiteiro Vitor Gomes, o "Vitones". Com 23 anos, os cinco mais
recentes deles dedicados à arte do grafite, ele se encarregou de pintar
um garotinho numa porta vizinha à que levou a arte de seu colega. A
ideia, ele explica, era fazer das obras sinalizações estilizadas de
futuros banheiros do colégio.
"Trazer o grafite para dentro do colégio é uma forma de trazer para as
crianças um entendimento sobre uma forma de arte urbana que é muitas
vezes marginalizada. É colocar uma sementinha para mostrar que fazer
arte urbana também é ter direito à cidade", diz.
G1
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