sábado, 15 de outubro de 2016

Site que conecta voluntários e alunos passa a atender pedidos de professores

Plataforma colaborativa 'Quero na Escola' passa a aceitar pedidos de professores por voluntários. No Dia do Professor, G1 conta a história de quatro profissionais que decidiram ajudar. 


 plataforma Quero na Escola, que conecta alunos de escolas públicas a voluntários dispostos a ministrarem aulas sobre seus assuntos do coração, decidiu estender essa ligação ao professor. Agora, docentes de todo o Brasil podem fazer seus próprios pedidos por aulas ou atividades culturais dadas por profissionais de fora, nas suas respectivas unidades da rede pública.
Neste Dia do Professor, o G1 conta a história de quatro voluntários que, a pedido de docentes de escolas públicas, viraram mestres por um dia: uma palhaça, dois grafiteiros e um publicitário que atua como educador. 

'Nem pensei duas vezes'Aos 20 anos de idade, o grafiteiro Cayque Torres foi convidado por uma amiga a participar da iniciativa. "Estava muito interessado, nem pensei duas vezes e fui", diz. Ele fez um de seus desenhos na porta de uma sala da Escola Estadual Alcântara Machado, na Zona Sul de São Paulo, nesta segunda (10). "Fiz uma coruja, que estava desenvolvendo nos últimos seis meses Foi algo inédito", exclama. "Nunca pensei que estaria numa escola, expondo esse meu lado artístico nesse ambiente um lado fora do padrão, que foge do padrão que um colégio costuma formar", completou. 

Quem acompanhou Cayque nessa experiência foi o ator de formação e também grafiteiro Vitor Gomes, o "Vitones". Com 23 anos, os cinco mais recentes deles dedicados à arte do grafite, ele se encarregou de pintar um garotinho numa porta vizinha à que levou a arte de seu colega. A ideia, ele explica, era fazer das obras sinalizações estilizadas de futuros banheiros do colégio. 

"Trazer o grafite para dentro do colégio é uma forma de trazer para as crianças um entendimento sobre uma forma de arte urbana que é muitas vezes marginalizada. É colocar uma sementinha para mostrar que fazer arte urbana também é ter direito à cidade", diz. 

G1

Nenhum comentário: