“Se colocarmos em termos percentuais, 67% dos travestis e transexuais que participaram do processo seletivo só precisavam de uma oportunidade para ingressar no mercado de trabalho formal. Isso demonstra que essas pessoas eram excluídas socialmente”, analisa o coordenador de Promoção à Cidadania LGBT e da Igualdade Racial, Roberto Maia.
O coordenador reforça, ainda, que não existe sistema de cotas especifico para a população LGBT, mas que o mercado de trabalho não era receptivo com eles. Muitos tinham dificuldades até de deixar currículos nas empresas, pois eram geralmente preteridos dos processos seletivos. “Nesse sentido, o programa Transcidadania JP abriu a oportunidade não somente para a empresa, que deu exemplo de cidadania e inserção social, como também serviu de referência. Já estamos dialogando e tentando fechar parceria com outras empresas”, comemora Maia.
O programa Transcidadania tem o objetivo de fazer um levantamento social sobre as travestis e transexuais da capital paraibana e desenvolver políticas públicas a fim de levar cidadania a essa população. O programa foi inspirado em uma iniciativa realizada em São Paulo como forma de combater a transfobia nos contextos sociais e familiares.
PARAÍBA JÁ
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