Agentes da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (a DRCI), do Rio de Janeiro, tiveram uma manhã de muito trabalho. Em operação conjunta com a polícia de Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e São Paulo cumpriram onze mandados de busca e quatro de prisão.
O alvo eram grupos que se formam para ataques na internet. Entre os presos estão os suspeitos de ter orquestrado os ataques racistas à atriz Taís Araújo e à jornalista Maju Coutinho. Segundo a polícia, eram criados grupos secretos e temporários na internet para combinar as ações e ensinar como dificultar o rastreamento dos autores
.Houve casos em que, além de evidências dos ataques racistas, os computadores e equipamentos dos suspeitos continham vasto material pornográfico com menores. Além de pedofilia, os presos devem responder pelos crimes de injúria racial, racismo e associação criminosa. Os ataques a Taís Araújo aconteceram em 31 de outubro do ano passado.
Os sofridos por Maju, em julho. As duas continuam brilhando e sambando na cara das pessoas ridículas que são racistas. Após a polêmica, Taís publicou na época nota agradecendo pelo apoio e dizendo que “é muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar”. A atriz também afirmou na nota que registrou todas as ofensas. Em seguida, registrou denúncia na polícia. Tomara que, se forem mesmo culpados, esses sujeitos paguem pelos crimes que cometeram, e que isso sirva de lição para quem acha que pode escrever qualquer absurdo e se esconder no anonimato que a internet proporciona.
PORTAL R7
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