A Energisa Paraíba e a Energisa Borborema entraram de vez na luta pelo
combate a erradicação do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e
Chikungunya. A empresa,que envia mensagens de combate ao mosquito pela
conta de luz e realiza diversas campanhas internas para a
conscientização de seus colaboradores, agora, por meio de uma parceria
com o Governo do Estado colocará seus auxiliares comerciais
(leituristas) para atuar como identificadores de possíveis criadouros.
A partir de hoje (04), os mais de 300 profissionais da Energisa passam a
combater a proliferação do Aedes Aegypti no exercício de sua função. Ao
detectar um possível sinal de foco, eles farão, por meio de seu sistema
de leitura, uma notificação à Secretaria de Saúde do Estado que
encaminhará às prefeituras, responsáveis pelas ações de eliminação dos
criadouros e também pela notificação dos responsáveis pelos imóveis.
“É de extrema importância que a Energisa faça parte dessa campanha. É
preciso que todos se sintam parte desse exército, pois só assim
poderemos erradicar esse mosquito. Todos precisam abraçar essa causa”,
conta Rainilton Andrade, gerente do Departamento de Serviços Comerciais
da Energisa.
Treinamento
Os auxiliares comerciais foram treinados pelo técnico de vigilância
ambiental e saúde da Secretaria e Saúde do Estado da Paraíba, Luiz
Almeida, que apresentou aos profissionais todas as peculiaridades do
mosquito.
O técnico explicou como se detecta um possível foco e o que fazer ao
encontrar um. “O controle desses criadouros só terá resultado se todos
participarem dessa causa. Essa epidemia mostrou que somente uma parte da
sociedade não será capaz de lutar contra esse mosquito, pois ele está
em todo lugar”, conta Luiz.
Além disso, o sistema de leitura de consumo foi adaptado para transmitir
as informações à Secretaria de Saúde do Estado. “Recebemos a demanda e
adaptamos nossas ferramentas para que as informações cheguem o mais
rápido possível e as providências possam ser tomadas imediatamente”,
explica Rainilton.
Segundo Felipe Silva Monteiro, leiturista da Energisa há mais de um ano,
no decorrer de suas atividades, já viu diversos focos de proliferação
do mosquito, como piscinas abandonadas, por exemplo. “Como cidadão,
sempre alerto as pessoas quanto ao perigo dos criadouros. Agora com essa
nova responsabilidade que recebemos, será uma multiplicação de olhos
para esse problema. Iremos dar uma grande colaboração à sociedade”,
avalia Felipe, que já vivenciou um caso de contaminação de Zika Vírus na
família. Aos dois meses de gravidez, sua esposa foi infectada sem, no
entanto, afetar o bebê.
Foto: Divulgação
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