Caso ocorreu nesta semana em Jutaí, município a 751 Km de Manaus.
Irmão gêmeo de bebê morta será tratado na capital.
A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) informou na tarde desta segunda-feira (1º) que uma sindicância será aberta para apurar as circunstâncias do atendimento aos bebês gêmeos prematuros nascidos no Hospital de Jutaí, interior do Amazonas. Sem máscaras de oxigênio, o hospital improvisou garrafas pet na internação das crianças, que nasceram com problemas respiratórios. Um dos bebês, uma menina, morreu 10 horas após o parto. A direção da unidade afirmou que a falta da máscara de venturi não teria contribuído para o óbito do bebê.
Por meio de nota, o secretário considerou grave o fato de o hospital não ter acionado a Secretaria, informando da situação, para que pudesse providenciar UTI aérea, serviço que é adotado em casos de emergência nos municípios do interior.
"Acionada pela Susam ainda no final de semana, a direção do hospital de Jutaí informou que os gêmeos nasceram prematuros (de 7 meses) e que a menina tinha um quadro pulmonar mais debilitado. Mesmo tendo sido submetida aos mesmos procedimentos que o irmão (que já recebeu alta do hospital), não resistiu devido ao quadro de infecção respiratória aguda de etiologia alveolar, ocasionada por síndrome de membrana hialina, principal complicação de prematuridade", informou a Secretaria de Saúde.
G1
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