Essa já é uma disputa quente por natureza, mas o sol fez a Apoteose ferver.
A apuração prometia um dos carnavais mais acirrados dos últimos anos. Que surpresa será que os envelopes guardam para este ano?
Eles chegaram de carro-forte escoltados por seguranças.
Tensão no ar. Vale mentalizar, rezar. Nessa hora todos os santos são convocados.
E o que já estava quente, pegou fogo. Mangueira e Salgueiro ficaram empatadas até o penúltimo quesito. Até que a verde e rosa deixou a concorrência para trás.
A Mangueira explodiu de alegria, comemorando mais um título e chamando todo mundo para sambar. Na quadra da escola, a comunidade foi ao delírio.
O desfile teve a assinatura de um carnavalesco de 31 anos, estreante no grupo especial.
“Eu ainda não parei para dimensionar o tamanho disso. Eu só estou feliz. Eu estou feliz porque vejo um monte de gente feliz”, diz o carnavalesco Leandro Vieira.
A Mangueira homenageou Maria Bethânia. Os orixás, o lado católico, os sucessos. A escola convocou um time de artistas para desfilar. Bethânia veio no último carro. Um circo onde ela descobriu a vontade de estar no palco.
Depois do desfile, no estúdio Globeleza, Bethânia foi homenageada pela bateria da escola e falou da emoção de se apresentar no palco do carnaval.
“Muito grande, Primeiro a Mangueira me escolher. Mas eu sou filha de Oyá. Isso é pra ela, mais do
que pra mim”, disse.
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