Máquina ficará 1 mês em bairro com alta incidência do mosquito para teste.
Equipamento atinge raio de 4 quilômetros e com êxito em outros estados.
Além do combate mecânico ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika
vírus e febre chikungunya, o governo do Estado, por meio da
Controladoria Estadual de Vetores, estuda equipamentos que funcionam
como uma armadilha para a fêmea do mosquito. Nesta segunda-feira (22),
equipes discutem o local de teste de uma das máquinas, que funciona com
uma substância presente no suor humano.“Ela funciona a base de ácido láctico, expelido nas nossas glândulas sudoríparas. A fêmea é atraída pelo próprio feromônio do organismo. É uma máquina ecologicamente correta, utilizada nos Estados Unidos e com muitos casos de sucesso. No Brasil, já foi utlizada na Ilha Caras e em locais como Valinhos, Campinas, Recife, Maceió e outros estados”, afirmou ao G1 a consultora de soluções tecnológicas Gracita Santos Barbosa.
A máquina, nesta fase inicial, fica em testes na capital sul-mato-grossense por um mês. “Ela tem uma circunferência de quatro quilômetros e pode ser colocada em campos de futebol, shows, escolas e outros locais de grande aglomeração. Recentemente tivemos casos de atletas picados enquanto aguardavam no banco de espera e o público aqui na cidade. Com a máquina, isso não ocorreria”, explicou Barbosa.
Ainda conforme a consultora, a máquina funciona com baixíssimo custo. “Ela captura as fêmeas do mosquito, funcionando apenas com quatro pilhas médicas alcalinas e um botijão de gás, sem dano algum para o ser humano. O equipamento não vai solucionar se a população não colaborar, mas já é de grande valia para evitar a proliferação”, comentou.
G1
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