sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ex-servente de obras em RO, jovem vira modelo e faz sucesso na Europa

Com mais de quatro mil trabalhos, jovem sonha com os EUA.
Aos 22 anos, Gleiderson Gasparrini iniciou carreira apenas por diversão.

Do topo de seus 1,88 de altura, Gleiderson Rodrigues Gasparrini jamais imaginava obter tantas conquistas em um curto período de tempo. O jovem, que nasceu em Ji-Paraná (RO), se mudou com a família aos oito anos para Ariquemes (RO), na região do Vale do Jamari.  Para ganhar uma renda na adolescência, Gleiderson vendeu algodão doce e depois se tornou servente de pedreiro.
Por causa de uma brincadeira de amigos, há três anos ele largou os canteiros de obras para se arriscar na disputa do Mister Teen Ariquemes. Porém, o que seria apenas uma diversão lhe rendeu o grande título e, posteriormente, a oportunidade de sair do país como modelo.

 Ao G1, Gleiderson relata que o convite para participar do concurso de beleza no município surgiu a partir de um amigo de sua irmã, em uma academia de musculação. "Depois do convite, resolvi arriscar e tentar a sorte. Fui atrás para resolver os papéis da inscrição e acabei ganhando o concurso, o que me levou ao Mister Teen Rondônia, onde também acabei ganhando o título", comenta.



Após a conquista, alguns agenciadores de Florianópolis (SC) conheceram o jovem nas redes sociais, onde visualizaram as fotos e lhe convidaram para desenvolver trabalhos completamente diferentes das quais até então realizava. "Me informaram que eu tinha o perfil para ser modelo e grande chance de sair do país. Me reuni com a família, que me apoiaram, e viajei para Santa Catarina, onde fechei  o primeiro contrato para trabalhar fora do país", relembra.

Depois de um mês no estado catarinense, o jovem viajou para Milão, na Itália, onde passou quase três meses fazendo campanha para uma marca de roupas masculinas e dois desfiles de moda. No fim deste período, Gleiderson conta que voltou ao país e passou algum tempo em São Paulo (SP), quando realizou trabalhos para a revista Marie Claire, da Editora Globo. "Lá eles me elogiaram bastante e disseram que eu tinha um perfil excelente para o ramo. Como não cheguei na temporada do São Paulo Fashion Week, acabei indo para a Ásia", conta.

Do outro lado do mundo, o jovem participou de mais de três mil ensaios e desfiles. No continente asiático, Gleiderson passou um ano e meio, onde percorreu por alguns países como a China, Hong Kong, Malásia e Singapura. "O meu perfil era muito favorável no continente e optei por apostar nos trabalhos locais, onde tive vários catálogos e desfiles" relata.

G1

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