sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Dilma dá 'aula' a crianças sobre como combater Aedes e vírus da zika

Presidente visitou escola em Juazeiro (BA) nesta sexta, dia de mobilização.
Ela explicou a estudantes reprodução do inseto e relação com microcefalia.

 A presidente Dilma Rousseff deu uma "aula" nesta sexta-feira (19) de 50 minutos a estudantes de uma escola de Juazeiro (BA) para explicar a eles como combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika (associado aos casos de microcefalia em bebês), da dengue e da febre chikungunya.

Nesta sexta, o governo organizou a nova etapa do Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes. Além da viagem da presidente à Bahia, pelo menos 27 dos 31 ministros do governo também visitaram escolas pelo país para conscientizar as crianças sobre como deve ser feito o combate ao mosquito.Aos alunos, ela explicou a importância da eliminação dos criadouros do inseto e a relação que ele tem com o vírus da zika e os casos de microcefalia.

Na "aula" aos estudantes do Colégio da Polícia Militar Alfredo Vianna, Dilma afirmou que dois terços dos criadouros do Aedes aegypti são registrados nas residências e, por isso, é importante que as famílias se engajem na eliminação nos focos do mosquito.

Ela também disse aos alunos que esses focos são locais onde há água parada, como pneus, garrafas e vasos de planta.

Segundo a presidente, as gestantes têm que tomar um cuidado "muito grande" com os mosquito e as crianças precisam lembrar as pessoas em suas casas que as grávidas precisam usar "roupas compridas", porque o mosquito "gosta do suor e do cheiro humano".

"Estamos pedindo, e faço um apelo a vocês para ajudar os pais e mães de vocês, que vocês, uma vez por semana, dediquem só 15 minutos e olhem todos os lugares onde o mosquito pode nascer, pode ser criado, onde ele pode crescer e picar alguém", disse a presidente.

Dilma voltou a dizer que o mosquito "não pode ser mais forte que o país inteiro", como é o lema do governo. "A certeza que temos é que ele não é mais forte que todos nós juntos. Se nos unirmos e formos atrás da casa dele, e eliminar as condições que ele tem de sobrevivência, ele não vai viver e picar nossas crianças", acrescentou.

G1

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