Dilma dá 'aula' a crianças sobre como combater Aedes e vírus da zika
Presidente visitou escola em Juazeiro (BA) nesta sexta, dia de mobilização.
Ela explicou a estudantes reprodução do inseto e relação com microcefalia.
A presidente Dilma Rousseff deu uma "aula" nesta sexta-feira (19) de 50
minutos a estudantes de uma escola de Juazeiro (BA) para explicar a eles
como combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika
(associado aos casos de microcefalia em bebês), da dengue e da febre
chikungunya.
Nesta sexta, o governo organizou a nova etapa do Dia Nacional de
Mobilização contra o Aedes. Além da viagem da presidente à Bahia, pelo
menos 27 dos 31 ministros do governo também visitaram escolas pelo país
para conscientizar as crianças sobre como deve ser feito o combate ao
mosquito.Aos alunos, ela explicou a importância da eliminação dos criadouros do
inseto e a relação que ele tem com o vírus da zika e os casos de
microcefalia.
Na "aula" aos estudantes do Colégio da Polícia Militar Alfredo Vianna,
Dilma afirmou que dois terços dos criadouros do Aedes aegypti são
registrados nas residências e, por isso, é importante que as famílias se
engajem na eliminação nos focos do mosquito.
Ela também disse aos alunos que esses focos são locais onde há água parada, como pneus, garrafas e vasos de planta.
Segundo a presidente, as gestantes têm que tomar um cuidado "muito
grande" com os mosquito e as crianças precisam lembrar as pessoas em
suas casas que as grávidas precisam usar "roupas compridas", porque o
mosquito "gosta do suor e do cheiro humano".
"Estamos pedindo, e faço um apelo a vocês para ajudar os pais e mães de
vocês, que vocês, uma vez por semana, dediquem só 15 minutos e olhem
todos os lugares onde o mosquito pode nascer, pode ser criado, onde ele
pode crescer e picar alguém", disse a presidente.
Dilma voltou a dizer que o mosquito "não pode ser mais forte que o país
inteiro", como é o lema do governo. "A certeza que temos é que ele não é
mais forte que todos nós juntos. Se nos unirmos e formos atrás da casa
dele, e eliminar as condições que ele tem de sobrevivência, ele não vai
viver e picar nossas crianças", acrescentou.
G1
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