sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Milícia adota nova estratégia política nas próximas eleições no Rio

A milícia do Rio pretende mudar de estratégia política nas eleições deste ano para tentar eleger um candidato no pleito municipal. O quarto capítulo da série sobre milícias do G1 mostra que, segundo informações do Ministério Público, como a tática utilizada nas eleições de 2014 não deu certo, quando foram lançadas as candidaturas de muitos "representantes" e nenhum conseguiu se eleger, o objetivo em 2016 é apostar em poucos nomes para tentar chegar à Câmara Municipal.“Aconteceu um erro estratégico na última eleição.

Um candidato que eles apostavam muito tentou uma vaga como deputado federal, se tivesse se candidatado a estadual teria entrado. Houve um erro de abrir muito o número de candidatos.

 Foram com muita sede ao pote. Pelo que temos ouvido aqui, na próxima eleição municipal, eles vão apoiar um ou dois candidatos específicos, focar em um número menor de candidatos, numa área específica e determinada, para que realmente sejam eleitos”, alertou o promotor Antônio Luiz Ayres, que atua na região de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade, considerada o grande reduto da milícia.Nas eleições do ano passado, o G1 mostrou duas candidaturas que despertaram desconfiança de autoridades sobre a possibilidade de aliança com as milícias: a da mulher de Leandro Paixão Viegas, o Leandrinho Quebra Ossos, preso desde 2008 por formação de quadrilha e pos suspeita de integrar a Liga da Justiça, e a de Vera Lúcia Marques Serqueira, presidente da CooperOuro, cooperativa de transporte alternativo da Zona Oeste que é citada na CPI das Milícias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Cristiane foi candidata deputada federal pelo Partido da República (PR) e Vera foi candidata ao cargo de deputada estadual pelo Partido Progressista (PP).

G1

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