O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe para
o dia 5 de junho. Inicialmente, a campanha terminaria nesta sexta-feira
(22), mas como o governo não atingiu a meta de imunizar 80% das 49,7
milhões de pessoas que formam o público-alvo, foi decidido prorrogar a
ação em mais uma semana. Até esta sexta, 46,2% foram imunizados.
Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5
anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da
saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o
parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população
indígena.
A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a
três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe,
é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir
a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da
gripe vai do final de maio até agosto.
No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de
complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o
maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).
De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado a pessoas com
histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum
tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida
em embriões de galinha.
G1
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