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De acordo o delegado Lucas Sá, a operação tem como objetivo dar cumprimento à mandados de prisão em aberto, deferidos pela Justiça Criminal e relacionados a condutas criminosas de atribuição da DDF. “O trabalho realizado conjuntamente com o Poder Judiciário contribui ainda para a alimentação de um importante instrumento utilizado pela Polícia Civil: o banco de dados de crimes e criminosos. Atualmente já foram catalogados mais de 37 diferentes tipos de fraudes. Esse banco de dados é sempre alimentado e aperfeiçoado, à medida que outras informações também são encaminhadas pelo Poder Judiciário”, revelou.
Entre as cinco prisões realizadas pela delegacia na ação Contra Golpes está a de um estelionatário investigado por se apresentar como advogado, emitir recibos e receber honorários para ingresso em ações judiciais, sem que tivesse o curso de Direito. “Ele obteve consideráveis quantias de dinheiro, em detrimento de dezenas de vítimas. Em relação aos presos na operação, o fato é que todos estavam foragidos há um tempo considerável, sem nenhuma preocupação em relação à efetividade das decisões judiciais, acreditando que nunca seriam presos, o que contribuía para a sensação de impunidade existente no que diz respeito a crimes dessa natureza”, explicou a autoridade policial.
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