A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, afirmou que não vê o filho
desde segunda-feira (7), dia em que se envolveu em uma confusão com
parentes do ex-marido, o governador Ricardo Coutinho, na Granja Santana,
a residência oficial do governador da Paraíba, em João Pessoa. Ela
explicou que terça-feira (8) era o dia em que ela poderia, por
determinação judicial, ficar com a criança. Porém, segundo ela, esse
direito não lhe foi concedido.
Em Boletim de Ocorrência registrado no Distrito Integrado de Segurança
Pública (Disp) do bairro de Manaíra, na capital, a ex-primeira-dama diz
que foi agredida pela sobrinha e pela irmã do governador, Ana Carolina
Coelho Coutinho e Viviane Coutinho."Eu não tive acesso à granja. Fui na
escola duas vezes e ele não foi pra aula. Nem avisaram que ele não ia.
Ontem ele estava lá, mas ele estava em aula e era o dia do pai. E eu
respeito a decisão judi
cial, o que não está acontecendo por parte do
pai", disse.
Pâmela afirmou que foi à escola para solicitar acompanhamento
psicológico para o filho, que presenciou a briga. "Se pra mim foi de
extrema violência, foi chocante, estou perplexa ainda, estou sem chão,
imagina para uma criança", lamentou Pâmela.
Em entrevista à TV Cabo Branco, Pâmela Bório relatou que estava indo com
o filho a um shopping da capital. Os dois estavam acompanhados da
guarda que faz a segurança da criança. Segundo relatou, ela estranhou
quando o policial que dirigia o carro passou direto de duas entradas
para o bairro onde fica o shopping e fez um desvio no trajeto.
“Ele falou ‘dona Pâmela, eu recebi a determinação agora de que a gente
tem que pegar a janta de Henry’. Eu até estranhei pelo horário,
estranhei pela questão dele desviar o trajeto. Porque em outras
oportunidades que eles falavam que teriam que buscar alguma refeição,
alguma coisa, eles não alteravam nem o nosso traslado, nem o lugar onde a
gente estivesse”, contou.
Ela firmou que o motorista entrou na granja com ela e ela questionou o
motivo, uma vez que existe uma ordem judicial que a impede de entrar no
local desde março. “Ele sabe que eu não posso entrar. É ordem do
governador”, enfatizou a ex-primeira-dama.
Segundo Pâmela, assim que abriu a porta do carro, ela foi agredida por
Ana Carolina e Viviane.
“Elas já vieram pra cima de mim eu perguntei ‘o que foi?’. E ela
respondeu ‘o que foi nada, agora vamos acertar as contas’. Ela não tirou
a criança do carro e passou a me atacar.
Blog Itabaiana Hoje
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