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Central, que faz aniversário na próxima terça, estreou pela seleção em 2003 e, enfim, vive sua primeira experiência olímpica na vitória contra a Coreia do Sul: "Muito feliz"Foi uma longa espera. Desde a primeira convocação até a noite deste domingo no Japão, Carol Gattaz precisou de 18 anos até conseguir realizar o sonho de disputar sua primeira edição das Olimpíadas. Na vitória contra a Coreia do Sul, a central pôde, enfim, sentir o gosto de viver os Jogos. Um presente antecipado para quem vai completar 40 anos na próxima terça-feira.- Primeiramente, é uma honra muito grande estar aqui representando nosso país. A ansiedade bateu forte, mas assim como todo o grupo, estava muito concentrada e preparada. Começamos com o pé direito - disse a central.Carol estreou na seleção em 2003. Desde então, acumulou convocações e cortes. Esteve perto das Olimpíadas de Pequim, em 2008, mas acabou sendo tirada da lista às vésperas dos Jogos. Chegou a pensar em se aposentar, mas deu a volta por cima. Nas últimas temporadas, acumulou títulos no Minas e se credenciou mais uma vez à seleção. Agora, enfim, sem traumas.
E a estreia olímpica foi das melhores. Durante toda a partida, Carol Gattaz foi um dos destaques da seleção em quadra. No total, foram sete pontos, além da segurança e da tranquilidade mesmo nos momentos mais instáveis da equipe. Referência do time de Zé Roberto, a central se disse feliz com o resultado.
- Começamos muito bem, depois elas entraram no ritmo também. São jogos difíceis, estamos em uma Olimpíada onde todos os times têm qualidade, então sabemos que as partidas serão difíceis. Cabe a nós estarmos sempre pressionando, mas foi muito bom. Estou muito feliz.
A ausência mais sentida foi a da torcida. Em uma realidade que não permite o público nos ginásios em meio à pandemia, Carol Gattaz lamentou não poder ter tido o apoio da família na estreia.
- Antes de entramos vimos aquele início, ficamos pensando nisso com público, nossa família ali, mas depois que começa não pensa. Mas confesso que antes, é uma pena que o ginásio esteja vazio. Mas, enfim, é nossa realidade hoje.
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