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O pesquisador explicou que o equipamento é confortável e leve e facilita na esterilização.
“São protetores que podem ser reutilizados. Os profissionais podem fazer a esterilização, como também fazer a higienização desses protetores” observou.
Para desenvolver os protetores faciais e atingir o patamar de produção em grande quantidade, a equipe do Nutes firmou uma parceria com o Grupo Duraplast de Campina Grande. A empresa ficou responsável por todo o processo de produção das hastes plásticas, feito por meio de injeção de polipropileno a partir de um bloco de modelagem desenvolvido pelo Nutes.
A parceria possibilitou a impressão em escala industrial, o que aumentou a produção deste EPI para cerca de duas mil unidades diárias, e consequentemente, a doação de grande quantidade para os hospitais.
Ao todo, já foram produzidos e distribuídos gratuitamente, mais de 60 mil protetores faciais, para profissionais que atuam diretamente na linha de frente com pacientes da Covid19, na região nordeste, principalmente na Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
A pretensão dos pesquisadores é expandir os protetores faciais para todo o Brasil. O engenheiro Rodolfo enfatizou que algumas instituições já entraram em contato com o Nutes, e manifestaram interesse em adquirir o equipamento.
Rodolfo Castelo Branco disse que tem sido uma experiência gratificante e compensadora, liderar um projeto de tamanha relevância e que tem ajudado aos profissionais de saúde que estão na linha de frente do enfrentamento da Covid.
“É motivo de alegria, saber que estamos contribuindo para amenizar os efeitos de uma doença tão devastadora!” comentou.
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