Ex-governador da Paraíba foi um dos responsáveis por manter o partido na esquerda após a morte de Eduardo Campos.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, comentou sobre o ‘reencontro’ do PSB com a esquerda. Após alguns anos de dilemas, no qual o PSB chegou a apoiar figuras como Aécio Neves (PSDB) nas eleições presidenciais de 2014, o partido tem hoje a segunda maior bancada de oposição na Câmara dos Deputados, com 32 parlamentares, dentre eles, o paraibano Gervásio Maia (PSB).
“Quando Eduardo morreu, o partido se viu diante dessa condição de resolver seus dilemas internos”, lembrou o atual presidente da Fundação João Mangabeira, entidade ligada ao PSB e responsável pelo fomento e elaboração de políticas socialistas.
Ricardo, que na ocasião apoiou Dilma Rousseff (PT), contrariando a direção nacional do partido, defende uma unidade de partidos de esquerda. Há poucas semanas, ele se reuniu com Fernando Haddad (PT), Flávio Dino (PC do B), Guilherme Boulos e Sônia Guajajara (PSOL) para discutir uma agenda comum frente ao governo Bolsonaro e defendeu a importância de Ciro Gomes (PDT) no grupo.
“Não queremos engolir nem sermos engolidos por ninguém. Há espaço para todo mundo do nosso campo”, garantiu.
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