inflação de julho, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE, foi
menor que a do mês passado, que tinha sido muito pressionada pela greve
dos caminhoneiros. Mas a tarifa da energia elétrica... Diminuir o consumo de luz é uma
inflação de julho, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE, foi
menor que a do mês passado, que tinha sido muito pressionada pela greve
dos caminhoneiros. Mas a tarifa da energia elétrica... Diminuir o consumo de luz é uma das saídas para não ter que viver no breu.
Mas também não está fácil pagar para iluminar a das saídas para não ter que viver Sem chuva suficiente nos reservatórios das hidrelétricas, as contas
chegam com a bandeira vermelha, sinal de cobrança de R$ 0,05 a mais por
quilowatt-hora consumido. É o brasileiro bancando o custo das
termelétricas, que são mais caras. no breu. Mas também não está fácil pagar para iluminar a Além disso, algumas regiões tiveram reajustes recentes: Porto Alegre,
Brasília, Curitiba, São Paulo e Belém. E foi na capital do Pará que dona
Lucinelde perdeu a esperança de aumentar a renda. Comprou três freezers
para vender gelo, mas não está conseguindo pagar a conta de luz, que já
passa dos R$ 400: “Tive que vender umNo Rio, a concessionária ainda não reajustou, mas a quantidade de geladeiras na lo
No Rio, a concessionária ainda não reajustou, mas a quantidade de
geladeiras na loja de carnes do André tem feito crescer os números da
conta todo mês. Foi de R$ 5.700 em março para quase R$ 8 mil em agosto.
"A gente não tem para onde ir.
Como eu vou fazer? Desligar uma geladeira
minha? Ai a gente perde a receita, né?”, questiona o empresário.
O que o André faz é o que todo brasileiro está tentando em casa ou no
comércio para diminuir a conta de luz. Como não pode desligar as
geladeiras, ele aposentou um dos dois aparelhos de ar-condicionado da
loja. Mas a economia não consegue acompanhar a alta das tarifas.
A bandeira vermelha tão cedo não“A bandeira vermelha tão cedo não vai acabar. A princípio vai até o
final de 2018, que é o início das chuvas, do regime úmido. E, se chover,
ela sai e vem para a amarela ou para a verde, que aí você não paga”,
explica Renato Queiroz, pesquisador da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ).
Até lá, o melhor é seguir os cuidados simples da goiana Marilene: ela
apaga a luz quando sai do quarto e toma banho frio. Mesmo assim, a conta
já vem, em média, R$ 220 todo mês, e ela não se conforma: “Se não
pagar, eles cortam. Eu acho um absurdo, um tapa na cara de todos nós”.
vai acabar. A princípio vai até o
final de 2018, que é o início das chuvas, do regime úmido. E, se chover,
ela sai.
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