Com isso, a lógica das mudanças no primeiro escalão foi invertida.
Segundo um auxiliar direto do presidente, antes o objetivo da reforma
ministerial era exigir fidelidade para o projeto de reeleição de Temer.
Agora, com o enfraquecimento político depois do susto com a prisão dos amigos do presidente,
o governo vai pedir apoio politico para se proteger caso seja
apresentada uma terceira denúncia pelo Procuradoria Geral da República.
"A nossa lógica mudou. É óbvio que essa investigação do círculo mais
próximo do presidente Temer incomoda, por isso mesmo temos que fazer uma
ação preventiva junto a nossa base aliada. Os partidos manterão seus
ministérios com a garantia de que o presidente terá o apoio necessário
na Câmara", disse ao blog um auxiliar direto de Temer.
Como antecipou o blog,
o governo ficou aliviado na noite de sábado (31) com a revogação das
prisões dos amigos do presidente Michel Temer, inclusive o advogado José
Yunes, o coronel aposentado da PM José Baptista Lima Filho e o
ex-ministro Wagner Rossi.
Mesmo assim, há o reconhecimento de que as investigações ganharam uma
dinâmica própria e que, portanto, novas surpresas podem enfraquecer
politicamente o presidente.
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