Após assumir a tribuna, Divaldo inicia sua conferência relatando a situação sócio, econômica e política vigente em Israel na época do nascimento de Jesus.
Em seguida Divaldo nos leva – pela força poderosa de seu verbo – a uma viagem que tem início na promessa do Mestre do envio do Consolador, pxssando pela crucificação da Luz do Mundo que precedeu as perseguições de todos aqueles que – despertos pelos seus exemplos – passaram a seguir os passos de Jesus.
Divaldo, numa anamnese histórica, salta das perseguições pecos romanos aos cristãos para a adoção do Cristianismo como religião de Roma.
Os cristãos – antes perseguidos – passam a perseguir e matar todos quanto não aceitem suas convicções.
Mas Jesus – incondicional em seu amor - envia regularmente emissários para restabelecer seus ensinamentos de amor, harmonia e paz. Santo Agostinho, o bispo de Hipona e a luz inigualável de Francisco de Assis.
É a noite medieval logo sucedida pelas perseguições e crimes do Santo Ofício a temida – Santa Inquisição infelicitando e matando em nome do Cristo.
Insurge-se Lutero contra os descalabros papais e tem início a Reforma – protestantismo.
Mentes brilhantes cansadas da ditadura religiosa que a todos submetia impedindo a evolução do pensamento científico rebelam-se e pelo Iluminismo iniciam o divórcio da Igreja.
Pela metade do século XIX vem à luz da humanidade o Consolador prometido por Jesus em Seus dias na Galiléia.
Um novo período alvorece iluminando os corações e as mentes sombreadas pelas nuvens pesadas do obscurantismo religioso e do cinismo materialista do ateísmo.
O Espiritismo – organizado por Allan Kardec, o Bom Senso encarnado – vem resgatar, com sua estrutura sólida, a pulcritude dos postulados cristãos, por intermédio de suas bases:
1. Existência de Deus
2. Pluralidade dos Mundos habitados
3. Imortalidade e Evolução Progressiva da alma.
4. Reencarnação
5. Comunicabilidade dos Espíritos.
São as colunas de uma Doutrina que responde a questões antigas que acompanham a humanidade por milênios: Quem somos? De onde viemos? Qual o propósito da vida? Qual a origem e a razão do sofrimento? E que logrou matar a morte revelando um Mundo Espiritual pujante e dinâmico em substituição ao silêncio dos túmulos e às beatitudes imobilizantes de um Paraíso destinado aos Eleitos de um Deus personalista e vingativo.
Uma Doutrina que traz Jesus de volta por estar desataviada de mitos incompreensíveis por incompatíveis com a bondade absoluta de Deus – Nosso PAI.
Uma Doutrina que vem esclarecer e dar conteúdo moral à faculdade da Mediunidade, e a coragem de informar: “Todo aquele que de forma consciente ou não, sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é médium. Essa faculdade é própria ao homem não sendo, ASSIM, um privilégio exclusivo de uns poucos”. Livro dos Médiuns, Cap. XIV, item 159.
Relatando suas experiências pessoais no desabrochar de sua Mediunidade, Divaldo encerra a conferência enfatizando as recomendações da Espiritualidade Superior para que – à semelhança de Francisco de Assis – nos dedicássemos ao amor e a caridade.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro
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