sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Padre Fábio de Melo e Baby do Brasil cantam 'Jesus Cristo' na noite de Natal

No palco do Fantástico, eles interpretam sucesso de 1970 de Roberto Carlos, acompanhados pelas vozes do Coro Voz do Rio. Assista à apresentação.

  Muita emoção marca a véspera de Natal no palco do Fantástico. A voz de Padre Fábio de Melo encontra a de Baby do Brasil para juntos cantarem um clássico de Roberto Carlos, de 1970, "Jesus Cristo". Acompanhando os dois, convidamos as dezenas de vozes do Coro Voz do Rio. Assista à apresentação no vídeo acima.

 

Marina Sousa

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

William Bonner reclama com espectadora que filmou acidente de carro: 'Pé nunca no painel'. Assista


'Eu preciso dizer uma coisa aqui', afirmou o apresentador do Jornal Nacional


O apresentador do Jornal nacional, William Bonner, repreendeu uma mulher que aparece com o pé no painel do carro em um vídeo gravado por ela e enviado para a redação do telejornal. O material foi exibido durante uma reportagem sobre um acidente com um caminhão carregado com telhas que tombou, registrado pela passageira. O motorista e o ajudante dele morreram. 

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"Eu preciso dizer uma coisa aqui. É o seguinte: a gente viu agora há pouco, naquela reportagem sobre excesso de velocidade, problemas na estrada, teve um acidente com um caminhão carregado de telhas. E quem estava filmando, você deve ter notado, apoiou o pé no painel do carro. Não pode fazer isso", disse Bonner, após a exibição do vídeo.

"Não pode fazer, porque, no caso de um acidente, a pessoa tem que estar com os pés no chão do carro, bem apoiados. Se esse carro tiver um air bag e bater, e a pessoa tiver com o pé apoiado ali no painel, o estrago é grande. Então, já que fazemos reportagens sobre os problemas nas estradas exatamente com a utilidade de educar as pessoas, eu não queria perder a oportunidade de lembrar essa lembra: o pé nunca no painel, o pé no chão do carro", alertou o jornalista.

Na internet, espectadores lembraram o dia em que Bonner fez um apelo para que os vídeos fossem filmados em posição horizontal e não vertical. Ele esclareceu qual o formato mais adequado para a televisão e creditou à pressa os registros na posição comumente usada para outras funções dos smartphones.


Marina Sousa Blog

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Saiba quais foram as buscas mais curiosas dos brasileiros no Google

Especializada em pesquisas relativas ao universo digital, a empresa SEMRush divulgou uma lista com as buscas mais curiosas dos brasileiros no Google ao longo do ano.

No topo do ranking está a pergunta “O que é pangolim”, que viralizou após o Google fazer uma ação relacionada ao animal no Dia dos Namorados, em, 12 de junho. Outra pergunta de destaque, feita por 74 mil usuários, foi “Por que Geraldo Luiz saiu da Redord?”. Dúvidas relacionadas ao reality show Masterchef, sobre participantes eliminados, também foram comuns.

Mais perguntas: “que dia é hoje?”, “por que eu te amei?”, “onde estou?”, “o que é o amor?” e “quem sou eu?”

NET

Temer mantém indulto a condenado por corrupção

Presidente ignora pedidos da força-tarefa da Lava Jato ao assinar decreto e reduz o tempo de cumprimento de pena para obtenção de perdão; procuradores criticam.

O presidente Michel Temer ignorou solicitação da força-tarefa da Operação Lava Jato e recomendação das câmaras criminais do Ministério Público Federal ao assinar o decreto de indulto natalino, publicado nesta sexta-feira. Os procuradores pediam, entre outros pontos, que os condenados por crimes de corrupção não fossem agraciados pelo indulto. O decreto publicado no Diário Oficial também reduz o tempo necessário de cumprimento de pena para obter o perdão.


O benefício de Natal é previsto na Constituição e concede supressão das penas, se atendidos determinados requisitos como cumprimento de parcela da punição. Antes, para os crimes cometidos sem grave ameaça ou violência, era preciso cumprir um quarto da pena no caso dos que não eram reincidentes. No decreto deste ano, o tempo caiu para um quinto da pena.

O decreto foi criticado por procuradores e representantes da Lava Jato. Em novembro, os integrantes da força-tarefa em Curitiba estimaram que ao menos 37 condenados pelo juiz federal Sérgio Moro poderiam ser beneficiados pelo indulto.

Os procuradores, porém, não especificaram a partir de quando nomes como o do operador Adir Assad obteriam o perdão. Para o subprocurador da República Mario Bonsaglia, responsável pela Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do MPF, o texto atual assinado por Temer não acolheu as sugestões e recuou nos aperfeiçoamentos de 2016.
 
“Foi um retrocesso em relação ao ano passado que poderá causar reforço no sentimento de impunidade”, afirmou o subprocurador, que entregou a manifestação do MPF ao ministro da Justiça, Torquato Jardim.

‘Ato humanitário’. Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que o indulto natalino “é um ato humanitário do presidente da República”. “Não é um ato judicial ou alvedrio (arbítrio) do Ministério Público Federal.”

Segundo a pasta, “historicamente, no indulto se estabelecem critérios abstratos, impessoais e universais, em benefício de presos com porcentual relevante da pena concreta já cumprida, à exceção dos crimes hediondos, de tortura, terrorismo e outros casos”. “Escolher critérios concretos direcionando a inclusão ou a exclusão de apenados é uma violação ao princípio humanitário do indulto.”

Por meio da assessoria de imprensa, o Palácio do Planalto informou que “o presidente da República concedeu o indulto de acordo com o artigo 84, inciso XII, da Constituição Federal”. O artigo estabelece que “compete privativamente ao presidente da República conceder indulto e comutar penas”.

No documento entregue ao ministro no dia 1.º de dezembro, os procuradores sustentam que o Brasil é signatário de convenções internacionais em que se compromete a intensificar o combate a crimes transnacionais e a sociedade civil cobra o combate à corrupção. 

“O MPF não é contra apresentar indulto a pessoas que não precisam estar presas ou que podem ser libertadas da prisão sem que haja prejuízo à sociedade. As prisões têm de ser priorizadas para autores de crimes mais graves, seja envolvendo violência, crimes sexuais ou crimes de colarinho branco e contra o sistema financeiro em geral. São crimes que causam grande prejuízo à sociedade”, afirmou Bonsaglia.

Reiteração. A proposta de retirar a corrupção dos crimes previstos no indulto natalino já havia sido apresentada pelo MPF no ano passado. Desta vez, os procuradores fizeram também um pedido alternativo para que o indulto no caso de crimes contra administração pública fosse, no mínimo, mais restritivo, exigindo reparação total do dano causado. A proposta também não foi contemplada.

O decreto presidencial deste ano concede indulto a pessoas que cumprem penas restritivas de direitos – sem reclusão em penitenciária. No ano passado, a pedido do MPF, o benefício não incluiu esses casos, que voltaram a ser contemplados agora.

Lava Jato. O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, criticou o decreto do presidente no Twitter. O procurador chamou o indulto de "feirão de natal para corruptos" pelo fato de o crime de corrupção não estar entre as exceções para o benefício. Para ele, Temer "prepara uma saída para si (se condenado) e para outros réus". 


Marina Sousa

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ator paraibano é escolhido o melhor comediante de 2017 e faz revelação surpreendenteAtor paraibano é escolhido o melhor comediante de 2017 e faz revelação surpreendente

O ator paraibano Lucas Veloso tem motivos de sobra para comemorar em sua carreira profissional. Fazendo sucesso atualmente no quadro Dança dos Famosos, ele foi eleito o melhor humorista de 2017 pelo seu trabalho no remake de Trapalhões no Melhores do ano do Domingão do Faustão, da Rede Globo.

Ao ser anunciado como vencedor, o paraibano agradeceu o público pela votação: “Faustão, isso aqui eu tenho que dedicar aos meus fã-clubes, a meu Nordeste, à plateia, povo de casa, ao Seu Renato (Aragão) e Dedé (Santana) por me ensinarem sobre Trapalhões”, disse.

Ao mencionar seu pai, Shaolin, emocionado, Lucas fez uma revelação surpreendente no palco do programa: “Muita gente acha que eu entrei na comédia por causa de meu pai, Shaolin. E foi muito, porque ele me ensinou muito. Mas o motivo porque eu virei comediante não foi ele”, disse.

O ator paraibano continuou revelando o que verdadeiramente o motivou a fazer humor: “Quando ele (Shaolin) sofreu o acidente, minha mãe entrou em depressão, e eu comecei a fazer palhaçada e ver o sorriso no rosto dela. Então todo o meu trabalho com humor até hoje é devido a ela. Dona Laudência, isso aqui é por conta de seu sorriso. Te amo, mãe”, disse o humorista, que acenou para a mãe que o assistia na plateia.
Questionado por Faustão sobre a sensação de ser indicado para um prêmio como o do Domingão, Lucas se disse bastante surpreso:

“Primeiro que eu nem imaginava estar indicado aqui. Os Trapalhões têm Gui Santana, que é um monstro, muita gente grande do humor. Ser indicado foi a primeira surpresa. Quando eu descobri meus concorrentes, Nossa Senhora. ‘Vou voltar pra casa com a indicação que já é muito’. Mas ganhar isso aqui não estava na minha cabeça”, revelou.

Paraíba Já

TCE barra farra das contratações de escritórios de advocacia por 7 prefeituras.

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) quer barrar a farra das contratações de escritórios de advocacias pelas prefeituras. Em muitas cidades paraibanas, os prefeitos não criam as procuradorias jurídicas municipais, pois preferem contratar escritórios. 

Em alguns casos, as contratações são feitas “a peso de ouro” e sem licitação, provocando um aumento nas despesas. Por outro lado, há prefeituras que possuem procuradorias e assessores jurídicos, mas optam em “torrar” o dinheiro com escritórios. Os prefeitos foram notificados para fazer as defesas perante o Tribunal.

Em dois dias, o TCE determinou a suspensão de três contratos. Na quinta-feira (7), a 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba referendou à unanimidade, em sessão nesta quinta-feira (7), decisão singular 00112/17, expedida pelo conselheiro substituto Renato Sérgio Santiago Melo, suspendendo quaisquer pagamentos, pela prefeitura de São Miguel de Taipu, por serviços de assessoria jurídica destinados à recuperação de royalties junto à Agência Nacional de Petróleo.

A decisão mantém suspensa a inexigibilidade de licitação nº 029/2016, bem como pagamentos vinculados ao contrato respectivo, de nº 031/2016, conforme propôs o relator do processo 18884/17 ao enumerar, na sessão, as irregularidades identificadas pela Auditoria do Tribunal no procedimento licitatório. E, também, concede prazo de 15 dias para defesa do município e do escritório Paraguay Ribeiro Coutinho Associados.
Mataraca e Lucena

No dia 5 deste mês, a 1ª Câmara referendou, igualmente à unanimidade, decisões cautelares números 00115/2017 e 00116/2017, do conselheiro Fernando Catão, determinando, respectivamente, às prefeituras de Mataraca e Lucena suspenderem quaisquer pagamentos a escritórios de advocacia com base nas inexigibilidades 011/2016 e 05/2016.

Ambos os procedimentos foram adotados objetivando a contratação de serviços jurídicos para a recuperação, por via judicial, de créditos do Fundef. Aos gestores dos dois municípios, bem como ao representante do escritório Marcos Inácio Advocacia, foi concedido também prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos e defesa junto ao tribunal.
Cabedelo
No mesmo dia, a 2ª Câmara do Tribunal referendou medida cautelar expedida pelo conselheiro substituto Antônio Cláudio Silva Santos determinando a suspensão de pagamentos, pela prefeitura de Cabedelo, de serviços de assessoria jurídica ao custo de R$ 35 mil no período de 18/09/2017 até 31/12/2017.

Relator do processo 18772/17, o conselheiro Antônio Cláudio atendeu, com a decisão, pedido do Ministério Público de Contas ao apontar irregularidades na contratação, entre as quais a “não comprovação de notória especialização profissional e a cobrança de preço compatível com o praticado no mercado”.

O exame do edital nº 020/2017, conforme explicou o relator, concluiu pela “ausência de singularidade” do objeto do procedimento de inexigibilidade licitatória e, também, que a prefeitura não demonstrou a impossibilidade de os serviços contratados serem prestados pelos servidores comissionados, com formação jurídica, lotados na Procuradoria-Geral do Município, como questionou o Ministério Público de Contas. E, ao final, também concede prazo de 15 dias para o prefeito.
Sapé e Princesa Isabel

Em julho, a 1ª Câmara do TCE referendou à unanimidade decisões singulares expedidas pelos conselheiros substitutos Renato Sérgio Santiago de Melo e Antonio Gomes Vieira Filho determinando que as prefeituras de Sapé e de São José de Princesa suspendam quaisquer pagamentos de serviços advocatícios para resgate de créditos do Fundeb – Fundo de Desenvolvimento da Educação.

O primeiro processo, de nº 06159/17, trata de análise da Decisão Singular 68/17, emitida pelo conselheiro substituto Renato Sérgio por força da contratação do escritório Monteiro e Monteiro Advogados Associados pelo município de Sapé. O segundo, de nº 90381/17, do exame do mesmo procedimento –inexigibilidade de licitação – para pagamentos ao mesmo escritório, pelo município de São José de Princesa. O conselheiro Antonio Gomes apresentou, extra-pauta, o pedido de referendo à sua decisão.

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Em Rio Tinto Paraiba ( PB) todos os moradores pagam aluguel

Moradores questionam anos de aluguel pagos a família dona de 'cidade privada' ... Em Rio Tinto (PB), a 52 km de João Pessoa, praticamente todos os moradores pagam aluguel. Há anos, essa "herança" passa de pai para filho, sem perspectiva de mudar. Com isso, a antiga terra de índios potiguaras ganhou o apelido de "cidade privada". Os herdeiros do fundador do município dizem ser os donos de pelo menos 90% dos imóveis locais, que tem, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 23 mil habitantes. 
A titularidade das terras, contudo, está sendo questionada pelo Ministério Público Federal da Paraíba (MPF-PB), que apura se as casas foram erguidas em espaços pertencentes à União. São mais de 5.000 moradores de casas construídas paralelamente à fundação da Companhia de Tecidos Rio Tinto, onde trabalharam muitas dessas pessoas ou seus antepassados. A fábrica chegou a empregar mais de 15 mil pessoas durante todo seu funcionamento. A história começa há um século, em 1917, pelas mãos do sueco Herman Theodor Lundgren, que fundou tanto o município quanto a empresa. 
O povoamento se deu, sobretudo, com alemães e pessoas vindas de áreas próximas a Rio Tinto. Os imóveis eram "emprestados" aos trabalhadores, que pagavam uma determinada quantia pela permanência no local. Os entrevistados pela reportagem não souberam precisar de quanto eram os pagamentos, mas disseram terem sido sempre valores baixos. Em meados dos anos 1960, a companhia doou as moradias a funcionários com mais de dez anos de firma como indenização trabalhista. Esse privilégio, entretanto, foi para poucos. E gradativamente a fábrica diminuiu sua produção, até ser desativada, em 1983. 
O início da discórdia.
A disputa imobiliária na região mobiliza os sucessores da família Lundgren contra moradores antigos que sonham serem donos de suas casas. Por muitos anos, estes pagaram os aluguéis sem reclamar ou questionar. Foi a partir de 2010 que as coisas começaram a mudar, segundo conta Josiberto Primo, integrante da Associação dos Moradores de Rio Tinto. Ele diz que algumas pessoas passaram a divergir dos pagamentos e foram ganhando apoiadores. Então se uniram para procurar a Companhia de Habitação da Paraíba (Cehap) em busca de uma solução para o impasse. A partir daí, várias audiências públicas foram organizadas. 
Um representante dos Lundgren diz que os atuais locatários "pagam alugueis de baixo valor" e que a companhia, atualmente só atuante no setor imobiliário, "tenta viabilizar meios para atender um anseio de parte da população interessada na aquisição dos imóveis" Em 2015, a discussão se transformou em inquérito civil no MPF-PB, que defende os trabalhadores, dizendo que essa situação fere o direito constitucional à moradia. "O direito à moradia deles é cerceado, fere-se o direito à moradia, que está posto no artigo 6º da Constituição", diz José Godoy Bezerra, procurador regional dos direitos do cidadão. 
O cadastramento socioeconômico realizado pela Cehap mostrou que mais da metade das famílias em Rio Tinto vive com um salário mínimo e em lares chefiados por idosos. Pelo menos 22% deles são cadastrados em programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família. A suspensão dos pagamentos como forma de protesto já havia sido tentada em anos anteriores, mas a mobilização não teve à época adesão suficiente. 
Segundo o presidente da Associação dos Moradores de Rio Tinto, José Antônio Pereira, pelo menos metade dos locatários não está pagando o aluguel, "mas sempre tem um ou outro que continua pagando, e isso a gente não pode impedir".Começaram a chegar cartas dos órgãos de proteção ao crédito, em consequência do não pagamento dos aluguéis, e alguns moradores também enfrentam ações de despejo por conta disso. Mas por enquanto, diz Pereira, elas foram revertidas por decisão judicial.

"O juiz entendeu que houve abuso", afirma. "Estamos esperançosos de que ao final ganharemos o direito às moradias, já que a companhia construiu casas em terras da União", diz ele. "Gastei o que tinha na reforma de algo que não me pertence" Do terraço de casa, a aposentada Maria das Dores Nascimento, 78, passa horas olhando para a fábrica onde trabalhou por mais de 15 anos. A imagem desperta boas lembranças do tempo em que ela e o finado marido trabalhavam na parte da produção. Mas hoje ela se revolta. Reclama de ter de pagar aluguel aos herdeiros dos antigos patrões e de não ter nenhuma perspectiva de deixar a casa para os próprios filhos e netos. "Dos meus 78 anos de vida, 60 foram pagando aluguel. Nunca atrasei nem um dia sequer. Segundo a aposentada, nos anos mais difíceis, ela e o marido chegaram a deixar de comprar comida para não atrasar o aluguel. 
Assim como outros moradores de Rio Tinto, ela conta que precisou fazer reforma no imóvel para não ver as paredes ruírem. "Gastei o dinheiro que não tinha para fazer uma pintura, rebocar uma parede. É difícil saber que nada disso nos pertence, mesmo tendo ficado pagando há tanto tempo. Na rua do Sol, o também aposentado Euclides dos Santos, 62, tem carnês de aluguel que se acumulam por mais de 40 anos. Com problemas cardíacos e diabetes, ele não pode mais trabalhar. Passa o tempo na porta de casa observando o movimento de vaivém na rua. A casa de dois quartos, cozinha, sala e banheiro, onde ele mora com a mulher, Anita Conceição, 58, e a filha, custa por mês R$ 80. Para Josefa de Souza, 62, as reformas feitas no imóvel sem contrapartida da companhia ainda pesam no bolso. "Gastei mais de R$ 30 mil em reformas, fiz empréstimo para melhorar a moradia, mas vivo com insegurança", diz."Será que realmente essas casas serão nossas ou continuaremos a pagar aluguel eternamente? Não é essa a herança que quero deixar para meus filhos, embora tenha sido a que recebi dos meus pais", diz ela, que trabalhou na empresa por mais de dez anos. MPF: "Nunca tinha visto uma cidade privada. 
O destino dos moradores de Rio Tinto pode mudar dependendo do resultado de um estudo técnico que vai ser feito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ao custo de R$ 180 mil, deve ser iniciado nas próximas semanas e vai levar seis meses para ser concluído, segundo o procurador José Godoy Bezerra. O levantamento vai tentar responder se as terras em questão pertencem à União ou aos Lundgren, como eles alegam. "É uma situação atípica. Eu nunca tinha visto uma cidade privada. E nunca tinha visto uma cidade tão mobilizada", afirma. 
Segundo o procurador, caso seja provado que as terras são da União, as áreas devem ser repassadas aos atuais ocupantes em um processo de regularização fundiária. "Não sabemos ainda o alcance disso, tudo depende do resultado do estudo", afirma. Sendo realmente terras pertencentes à União, os moradores ainda poderão pedir na Justiça o ressarcimento do pagamento feito nos últimos cinco anos. O Ministério das Cidades também foi acionado para apresentar políticas públicas que visem resolver a situação dos moradores. "Eu entendo que as pessoas que hoje pagam o aluguel estão pagando sem saber se os Lundgren são os verdadeiros donos das terras. É possível que estejam pagando a quem não devem. O ideal é que o pagamento seja suspenso até que tenhamos uma definição", diz. Para o procurador, a situação afeta até o desenvolvimento econômico da cidade, já que "ninguém se sente à vontade de investir sem segurança". 
Outro lado 
Procurados pela reportagem por telefone, nenhum dos advogados da família Lundgren atendeu as ligações. Mas Walter Schumacher, diretor que administra o escritório da Companhia de Tecidos Rio Tinto, onde os moradores pagam o aluguel, se apresentou como representante dos herdeiros dos Lundgren na cidade há sete anos. Segundo ele, "a família administrava 2.500 imóveis, sendo que 1.200 estão sendo reivindicados pela Funai (Fundação Nacional do Índio) para uma reserva indígena, mas até a presente data as terras são fruto de um estudo. Ele também explicou que os outros 1.300 imóveis no centro da cidade são casas antigas locadas a ex-operários e não operários que pagam "aluguéis de baixo valor. O diretor disse que a empresa desativou as atividades têxteis em 1990 e que atualmente administra o setor imobiliário. "Hoje existe um movimento por parte da população interessada na aquisição dos imóveis e a empresa está viabilizando meios para atender esse anseio", declarou Schumacher. 
 
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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Itabaiana e destaque em pesquisa nacional de gestão publicaublica

A União Brasileira de Divulgação (UBD) divulgou uma lista dos 100 municípios brasileiros que mais vem se destacando nos índices de Gestão, Transparência, Saúde e Infraestrutura. No Brasil Itabaiana ficou na 44ª colocação, entre 100 municípios de todo o território nacional.

O ranking também realizou a classificação por estado, e na Paraíba Itabaiana atingiu o 5º Lugar, colocando a gestão do prefeito Dr.Lúcio Flávio(PSB) como uma das que mais tem se destacado no estado. A UBD(União Brasileira de Divulgação), é uma organização que foi fundada em 10 de Maio de 2001, e tem o objetivo realizar e difundir pesquisas sobre gestões públicas, destacando os gestores que conseguem imprimir um grau de qualidade nos municípios, na elaboração de políticas públicas de área como educação, serviço social, infraestrutura, saúde e transparência.

 A premiação aos gestores acontecerá no dia 15 de Dezembro, em Recife(PE), e o prefeito de Itabaiana será condecorado com a medalha Cidade do Recife.

Blog Itabaiana Hoje

Concurso CGM de João Pessoa PB terá novas datas de inscrições e provas, além de aumento de salário! Leia Mais: http://www.noconcurso cgm de joao pessoa pb tera novas datas de inscricoes e provas alem de aumento de salario

Boa notícia aos concurseiros da Paraíba! O concurso público da Controladoria Geral dos Municípios de João Pessoa (CGM), reabrirá o período de inscrições e os aprovados contarão ainda com aumento nas remunerações!

O número de oportunidades continua o mesmo, 20 vagas imediatas, mais formação de cadastro reserva, para candidatos de nível médio e superior com salários que, após a alteração, serão de até R$ 8 mil!

Vagas e salários
As 20 oportunidades serão para os seguintes cargos:
♦ Nível superior (10 vagas):
Auditor de Controle Interno, com salário básico de R$ 2.500,00 podendo chegar a R$ 5 mil com as gratificações. Área: Auditoria, Fiscalização, Ouvidoria e Transparência na área Geral (7 vagas), Infraestrutura (2) e Desenvolvimento de Sistemas (1 vaga).
♦ Nível médio/técnico (10 vagas):
Controle Interno, com remuneração inicial de R$ 1.250,00, podendo chegar a R$ 2.500,00 considerando as gratificações de desempenho. Área: Auditoria, Fiscalização, Ouvidoria e Transparência – Campo de Atuação: Geral (10 vagas).
A jornada de trabalho será de 40 horas semanais para todos os cargos.
Alteração da remuneração
Juntamente com o anuncio da reabertura das inscrições, foi informado que um projeto de lei, que altera a remuneração dos cargos de Auditor e Técnico da CGM, será enviado à Câmara Municipal de João Pessoa na próxima semana.
As novas remunerações iniciais serão de R$ 8 mil para Auditor e de R$ 3,5 mil para Técnico.
Provas
A avaliação estava prevista para o dia 10 de dezembro de 2017, porém a data foi anulada devido as alterações.
As novas datas das provas serão divulgadas em breve com as novas datas de inscrição.
Além da prova objetiva, haverá também prova discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório.
Os exames serão compostos por blocos de Conhecimentos Básicos (50 questões) e Conhecimentos Específicos (70 questões). Saiba o que cai na prova aqui! A avaliação terá as seguintes disciplinas:
Conhecimentos Básicos para nível superior:
– Direito Constitucional;
– Direito Administrativo;
– Controle Interno e Externo da Adm. Pública;
– Adm. Financeira e Orçamentária.
Conhecimentos Básicos para nível médio:
– Português;
– Informática;
– Direito Constitucional;
– Direito Administrativo.
Os locais e horários de provas poderão ser consultados a partir do dia 29 de novembro de 2017, no site da organizadora.
Concurso CGM de João Pessoa PB
É a primeira vez, em João Pessoa, que haverá concurso público e provimento de cargos nessa área. Os nomeados serão lotados na Controladoria Geral do Município. Os aprovados serão convocados assim que saírem os resultados do concurso, entre o final de 2017 e início de 2018.
Para mais informações e acesso ao edital, veja a página do Concurso CGM de João Pessoa PB
Nova Concursos tem ajudado há mais de 8 anos quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas chances de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site!