O que teria a ver a Pedra de Ingá, na Paraíba, com a teoria dos antigos
astronautas? Para Giorgio Tsoukalos, tudo. Celebridade entre os
ufólogos, o apresentador do programa "Alienígenas do Passado", do
History Channel, esteve no Brasil nesta semana. Em entrevista ao Uol,
ele citou dois monumentos do país como os mais misteriosos e que
comprovariam a presença dos ETs por aqui. Além das itacoatiaras, ele
citou um círculo de rochas numa montanha do Amazonas, que lembra em
muito o que vemos em Stonehenge.
Tsoukalos está no Brasil para promover a décima temporada do programa
"Alienígenas do Passado", que tem a estreia da 10ª temporada prevista
para o dia 30 de agosto. Os episódios trabalham a ideia de que seres
extraterrestres tiveram contato com civilizações do planeta Terra há
milhares de anos. A Paraíba, neste contexto, segundo ele, esteve entre
as localidades visitadas pelos ETs de galáxias distantes.
"No norte da Paraíba também temos a Pedra de Ingá, onde estão grafados
diversos símbolos que até hoje os arqueólogos não fazem ideia do que
significam ou até mesmo que cultura nativa os registrou. Se você olhar
para essa rocha, algumas dessas marcações parecem com cabeças de
aliens", continuou o estudioso ao Uol. As itacoatiaras de Ingá costumam
ser um importante ponto de visitação dos interessados em ufologia no
país.
A nova temporada de “Alienígenas do Passado”, segundo os organizadores
do programa, vai mostrar o resultado de pesquisas incessantes de Giorgio
e Erich von Daniken. Este último, evidentemente, inspira em muito a
série. Ele é o autor do clássico Eram os Deuses Astronautas, livro que
serve de referência para a maioria dos ufólogos do planeta. O seu
inconfundível modo interrogativo de escrever é reproduzido pelo
programa.
Pedra de Ingá
A formação rochosa existente em Ingá, sobre a qual se estendem as
escrituras, tem área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um
paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e
nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda
são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que
sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como
a de Órion.
O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e 38 km de Campina
Grande. O acesso ao município dá-se pela BR-230, onde há uma entrada
para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 quilômetros chega-se ao núcleo
urbano da cidade. Atravessando a avenida principal da cidade,
percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio
Arqueológico da Pedra do Ingá.
Os arqueólogos alegam que as escrituras foram feitas pelos nativos que
habitam a região. Até hoje, porém, ninguém conseguiu traduzir de forma
convincente os escritos. Jornal da Paraíba.
Blog Itabaiana Hoje
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