quarta-feira, 5 de julho de 2017

Efraim Filho destaca aprovação da reforma do ensino médio e pede pacificação social

O parlamentar lembrou também que a sociedade cobra, quando o tema é política, transparência e mais coerência.

 

O deputado federal paraibano Efraim Filho (DEM) fez na tarde de ontem (4) um pronunciamento no Plenário da Câmara para tratar do atual momento político, ressaltando medidas importantes como a aprovação da reforma do ensino médio, a transposição do Rio São Francisco e a necessidade de discussão de temas voltados para a retomada econômica.

Lembrou da importância da pacificação social e da superação do clima de intolerância, além da necessidade de se pensar no Brasil. “A crítica construtiva é bem-vinda, nós convivemos com ela aqui no Parlamento, mas muitas vezes o debate descamba para a briga, inclusive entre famílias. Guerra e inimizade por conta de um debate estéril, que tem como base o quanto pior, melhor”, lamentou.

Efraim Filho lembrou dos tempos em que presidiu a Juventude Democratas, quando rodou o país e conversou com os jovens. “O desinteresse não é com a política; a frustração da juventude é com a politicagem, a política politiqueira, refletida nos diversos escândalos”, disse. Ressaltou, ainda, que é grande a responsabilidade do Parlamento num momento de crise.

“Enfrentamos uma tempestade, um cenário de crise política, institucional, moral e econômica”, disse, ressaltando que a pior resposta é a omissão. “Todo cidadão reconhece que momento é delicado. A sociedade cobra transparência e soluções reais para a crise”, comentou ele.

Em seu pronunciamento, o líder falou sobre temas importantes para o país. Um deles é a reforma do ensino médio, proposta encaminhada à Câmara pelo ministro Mendonça Filho, do Democratas, e aprovada pelo Congresso. A reforma, lembrou Efraim Filho, fala do futuro e, segundo ele, não há nada mais importante do que garantir as condições para que jovens estudem. Para o deputado, os mais de um milhão de jovens que estão fora da escola são um “potencial adormecido”.

Sobre a reforma política, enfatizou que as discussões têm um ponto de partida, mas não um de chegada. “O atual sistema está exaurido, esgotado. Fazer remendo em tecido pobre não adianta. Vai rasgar de novo”, disse. Lembrou que a sociedade cobra, quando o tema é política, transparência e mais coerência.

Paraiba já

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