Propostas criadas por grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Saúde foram enviadas à ANS. Agência deve avaliá-las e decidir se as adota ou não.
No ano passado, o Ministério da Saúde anunciou um projeto de “planos de saúde populares”,
serviços que estariam disponíveis a preços mais baixos, mas com uma
cobertura menor do que é exigida hoje pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). Um grupo de trabalho criado pela pasta elaborou três
propostas de modelo para esses planos, detalhadas nesta quarta-feira
(8). Enviadas para a avaliação da ANS, as propostas incluem um plano que
não cobre internação, urgência nem exames de alta complexidade.
Agora, cabe à ANS verificar a legalidade e pertinência das medidas sugeridas e decidir se as adotará ou não.
Ainda não foi divulgada qual poderá ser a mensalidade dos planos de
saúde acessíveis, mas eles devem envolver uma coparticipação maior dos
usuários no pagamento dos serviços realizados, aumento do prazo para
agendamento de consultas e cirurgias, maior flexibilidade para reajuste
das mensalidades, planos regionalizados (com serviços disponíveis apenas
em determinada região) e rede de saúde hierarquizada (semelhante ao
praticado no SUS, em que o paciente só pode marcar consulta com
especialista depois de encaminhamento a partir de serviços de atenção
básica).
Nos últimos dois anos, o número de brasileiros com acesso aos planos de saúde caiu em 2,8 milhões: de 50,4 milhões em dezembro de 2014 para 47,6 milhões em janeiro de 2017, segundo os dados mais recentes divulgados pela ANS.
G1
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, as propostas enviadas para a ANS são as seguintes:
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