quarta-feira, 8 de março de 2017

Proposta de 'plano de saúde popular' inclui modalidade sem internação nem urgência

Propostas criadas por grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Saúde foram enviadas à ANS. Agência deve avaliá-las e decidir se as adota ou não.

 


No ano passado, o Ministério da Saúde anunciou um projeto de “planos de saúde populares”, serviços que estariam disponíveis a preços mais baixos, mas com uma cobertura menor do que é exigida hoje pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Um grupo de trabalho criado pela pasta elaborou três propostas de modelo para esses planos, detalhadas nesta quarta-feira (8). Enviadas para a avaliação da ANS, as propostas incluem um plano que não cobre internação, urgência nem exames de alta complexidade. 

Agora, cabe à ANS verificar a legalidade e pertinência das medidas sugeridas e decidir se as adotará ou não. 

Ainda não foi divulgada qual poderá ser a mensalidade dos planos de saúde acessíveis, mas eles devem envolver uma coparticipação maior dos usuários no pagamento dos serviços realizados, aumento do prazo para agendamento de consultas e cirurgias, maior flexibilidade para reajuste das mensalidades, planos regionalizados (com serviços disponíveis apenas em determinada região) e rede de saúde hierarquizada (semelhante ao praticado no SUS, em que o paciente só pode marcar consulta com especialista depois de encaminhamento a partir de serviços de atenção básica). 

Nos últimos dois anos, o número de brasileiros com acesso aos planos de saúde caiu em 2,8 milhões: de 50,4 milhões em dezembro de 2014 para 47,6 milhões em janeiro de 2017, segundo os dados mais recentes divulgados pela ANS. 

G1

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, as propostas enviadas para a ANS são as seguintes:

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