É muito natural as pessoas que embarcam nos aeroportos do mundo inteiro se preocupem com o processo de despacho de suas bagagens, sejam elas malas cheias de roupas, documentos, presentes, ou então equipamentos eletrônicos, peças de automóveis e até pranchas de surfe. Quando chove, então, a tensão fica ainda maior, porque a maioria dos aeroportos brasileiros não conta com áreas cobertas 100% para que esse trabalho seja realizado sem provocar algum tipo de danos nas bagagens.
No Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa, a equipe da empresa RM Ground Services – que atende o trabalho de solo da Avianca, Azul e Gol – tem treinamento específico para cada atividade, seja no embarque ou desembarque das bagagens ou cargas, de acordo com o chefe de aeroporto Nélio Marinho.
Conforme Marinho, seis auxiliares atuam no serviço de rampa de descarregamento e carregamento das bagagens e cargas dos aviões, que inclui ainda as atividades de colocação das escadas na porta dos aviões, calços e cones nos pneus, sinalização e proteção dos equipamentos. Há também o serviço de limpeza dos banheiros, corredores e cabines.
Uma outra equipe da RM Ground Services atua na etapa de transporte das bagagens e cargas dos passageiros e empresas. Um dos pontos principais das operações é o serviço de push back, que é o procedimento que o trator rebocador faz para colocar a aeronave em posição de taxiar, “já que ela não tem ré”, brinca Marinho.
O chefe de aeroporto enfatiza que os treinamentos dessas equipes são muito intensos, pela importância do serviço que poucas pessoas compreendem. “Cada funcionário sabe exatamente o que vai executar e faz de uma forma de entrega para que não haja qualquer comprometimento na operação”, afirma.
Por dia, a equipe atende 10 voos, que são ampliados em período de alta estação com a operação de voos extras no Castro Pinto, o que pode dar uma média de 3,6 mil malas diárias que são mansuada pelos colaboradores da empresa.
Marinho afirma que em dias de chuvas fortes, como ocorridas no último final de semana, a atenção é redobrada, mas nada que fuja do treinamento que sempre tem sido uma rotina na empresa.
“O atendimento na chuva dificuldade nossa agilidade, porém nosso foco é a segurança. Nossa palavra mais usada em tudo é segurança sempre, mesmo assim, com chuva, fazemos acontecer. Nossa equipe é muito comprometida. Chamo sempre equipe, porque todos nós temos o mesmo objetivo, de atender e satisfazer o cliente”, pontua.
O comandante da empresa faz questão de citar cada um da equipe. Alexandre, Hélio, Wellington, Robério, Alisson, Kelson e Bruno são auxiliares de rampa; Cláudio e Flaviano são operadores do transporte das bagagens e cargas. E ainda tem o Diego, que é o líder da equipe.
Então, quando você for embarcar ou desembarcador agora, lembre-se que essa equipe acelera o trabalho, com segurança, para que o desembarque, principalmente, seja mais rápido possível, apesar das esteiras do aeroporto de João Pessoa ser um obstáculo para um maior fluxo de bagagens ou cargas. As informações são do Turismo em Foco.
Paraíba já