Ladrões de celular estão fazendo a limpa, tanto em cidades grandes
quanto em cidades pequenas, em todo o mundo. Por isso, várias
fabricantes têm se esforçado para tonar a prática menos compensativa. A Apple, por exemplo, com as últimas versões do iOS e com o Touch ID, praticamente torna um iPhone roubado um peso de papel. Já no lado verde da força, aparelhosAndroid com leitores de digitais estão tão vulneráveis quanto sempre foram nessa situação.
Claro que uma impressão digital impede que o ladrão consiga acessar o
sistema e ajuda a proteger suas informações sigilosas, como fotos,
vídeos, contatos e muito mais. É praticamente impossível para um
criminoso qualquer burlar a segurança e invadir seu celular. Contudo,
ele pode fazer o famoso hard reset, apagar tudo, inclusive o seu cadastro de impressões digitais, e, com isso, ter um celular limpinho para usar ou vender.
Aberto demais?
Isso acontece pelo fato de o Android ser um sistema operacional muito
aberto. Na maior parte dos casos, isso é bastante positivo, dando muito
mais controle ao usuário Android sobre o seu aparelho do que um usuário
iOS jamais sonhou em ter. Contudo, ao passo que isso ajuda, também
atrapalha quando o crime está envolvido.
Depois de um hard reset, o aparelho Android volta para suas
configurações de fábrica e fica impossível de ser rastreado pelo dono
através do Gerenciador de Dispositivos da Google. A única coisa que você
pode fazer é bloquear o IMEI ligando para sua operadora. Dessa forma, o
celular não consegue mais se conectar a nenhuma rede celular no Brasil.
Contrabando
Mesmo com isso, existe a possibilidade de o smartphone ser
contrabandeado para outros países, como o Paraguai, e ser utilizado por
lá, uma vez que, teoricamente, o bloqueio de IMEI da Anatel só tem efeito dentro das nossas fronteiras nacionais.
Infelizmente, não há muito o que fazer para impedir que ladrões
lucrem a partir de celulares Android roubados, mas a Google poderia
trabalhar em algum tipo de bloqueio definitivo que impedisse qualquer
pessoa de fazer o hard reset.
O pessoal do PhoneArena já até sugeriu o cadastramento de um PIN
específico, mas nós do TecMundo achamos mais fácil vincular isso à Conta
Google do dono. Dessa forma, ele não precisaria guardar mais uma senha
diferente. Outra possibilidade seria algum tipo de cálculo feito pelaGoogle através do IMEI do aparelho.
Correndo por fora, temos iniciativas como a da Samsung, que já possui o “bloqueio de reativação” em alguns modelos, o que impede criminosos de realizarem o hard reset. Apps antirroubo, como o Cerberus, também já oferecem algo parecido. As informações são do Techmundo.
Paraíba já
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