sábado, 23 de janeiro de 2016

Jovem de 18 anos é aprovado em 11 vestibulares de medicina

Depois de tentar, sem sucesso, entrar numa faculdade de medicina, ele não desistiu. Se preparou muito bem e entrou em onze faculdades.

Um estudante gaúcho, de 18 anos, não aceitou um ‘não’ como resposta. Depois de tentar, sem sucesso, entrar numa faculdade de medicina, ele não desistiu. Se preparou muito bem e entrou em onze faculdades.

Oitenta quilômetros por dia. Era a distância que separava o Vitor José da Silva Classmann da escola, no Ensino Médio. Quanto tempo esperando o ônibus.

“Era um esforço, mas me trouxe recompensa, me foi gratificante passar por isso”, conta o estudante.
Na volta para casa, mais livros. O objetivo era o mesmo de muitos jovens: cursar medicina numa universidade pública. Só que, na primeira tentativa, não deu. A decisão então foi sair de São Martinho, no norte gaúcho, para estudar na capital.

“A gente sente angústia, mas não pode demonstrar. Depois do vestibular é que estourou, que eu senti assim: acabou! Aí que eu senti dor de cabeça, tudo mais, mas antes não sentia nada”, diz a mãe do Vitor, Sueli da Silva Clasmann.

Assim, passou um ano. O sonho do Vitor era andar pelos corredores de uma das melhores faculdades públicas de medicina do país, segundo o Ministério da Educação. Claro que não ia ser fácil. Então, o jeito foi tentar ser aprovado em outras universidades. E o Vítor fez quinze vestibulares, fora o Enem. Em outubro do ano passado, começaram a chegar os resultados.

Vitor foi aprovado em onze faculdades de Medicina. Entre elas, a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

“Por essa vaga que eu estou feliz, porque era onde eu queria, é o que eu quero, era o sonho que eu tinha”, afirma.
É, mas feliz mesmo ficou a Vó Rosalina da Silva.
“Se eu fico doente, tem um médico na família, ele vai me atender, ele vai me dar uns dias a mais de vida”, diz a avó.

Uma vitória e tanto. Mas pergunta pro Vítor se ele acha que o esforço foi muito? Que nada. Dedicação mesmo vai começar agora.

“Meu objetivo é ser médico e ajudar pessoas. Pra isso, eu precisava passar pelo vestibular. Então, vestibular não era meu objetivo, vestibular era apenas um processo que eu precisaria passar pra que eu conquistasse o que eu quero depois dele”, comenta.

 www.g1.com.br/jn

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