Aneel disse que a situação dos reservatórios melhorou. Por isso decidiu reduzir as tarifas das bandeiras amarela e vermelha.
A conta de luz vai baixar a partir de fevereiro. A Agência Nacional de
Energia Elétrica criou uma faixa mais barata pra bandeira vermelha, a
taxa que os consumidores pagam quando as usinas térmicas estão ligadas.
Faz um ano que a bandeira vermelha entrou em vigor. Até novembro, ela
produziu uma arrecadação de mais de R$ 13 bilhões.
“Vai ajudar. Pelo menos pra mim, sim vai ajudar muito”, diz.
Vai ajudar sim. Mas é bom continuar economizando. Porque vamos continuar com a bandeira vermelha, e todo mundo já sabe, bandeira vermelha, conta mais cara. No sistema de bandeiras tarifárias, há um ano nas contas, as cores são fixadas de acordo com o custo da geração de energia. As hidrelétricas produzem energia mais barata. As termelétricas, mais cara. Pra sair do vermelho, só com muita chuva, com os reservatórios cheios.
Nesta terça-feira (26), a Agência Nacional de Energia Elétrica disse que com as últimas chuvas, a situação melhorou, principalmente no Sudeste e algumas termelétricas já foram desligadas e por isso decidiu reduzir as tarifas das bandeiras amarela e vermelha.
“Nós ainda estamos no período úmido, que se encerra em abril, mas começa a dar acenos de que ele está muito mais favorável do que a gente identificou de 2010 até 2015 e isso nos permite tomar uma decisão com segurança, diminuindo o valor da bandeira tarifária. Entretanto, a cor ainda é vermelha”, explica André Pepitoni, diretor da Aneel.
Com a cor verde, não mudou nada. Se ela for adotada um dia, a tarifa não vai ter nenhum acréscimo. Já amarela caiu. De R$ 2,50 para R$ 1,50 para cada cem quilowats consumidos.
E a bandeira vermelha, a única que tivemos até agora e que cobrava R$ 4,50, passa a ter duas faixas, dois patamares. O primeiro, mais baixo: R$ 3. O segundo, os mesmos R$ 4,50 de hoje.
A partir de primeiro de fevereiro, a bandeira vai continuar vermelha, mas com a tarifa menor, de R$ 3.
O especialista Fernando Umbria diz que a conta continua cara: o governo baixou por decreto em 2013, depois teve que subir porque criou problemas no caixa das empresas. Veio a crise hídrica e a conta disparou, 51% no ano passado, segundo o IBGE.
“Nós temos encargos que precisaram ser repassados pro setor elétrico e que permanecem ao longo dos próximos quatro ou cinco anos. Não há uma expectativa de reduções importantes nesse período. Se formos pensar em alguma coisa, já temos que pensar do médio prazo pra frente”, aponta o consultor da LPS Energética.
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