quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Conselho de Ética mantém processo que pode cassar Eduardo Cunha

Enquanto a PF fazia buscas no Congresso, o Conselho de Ética da
Câmara aprovava o prosseguimento do processo de cassação de Cunha.


Enquanto a Polícia Federal fazia buscas no Congresso, o Conselho de Ética da Câmara aprovava o prosseguimento do processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha.
A sessão começou com um desabafo do presidente do Conselho pelo que aconteceu na última reunião, quando os deputados Wellington Roberto, do PR, e Zé Geraldo, do PT, partiram para a agressão física. 

“Se pudéssemos apagar seria a melhor coisa que podíamos fazer”, afirmou o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética.

Zé Geraldo, nesta terça-feira (15), mudou de lugar e explicou.

“Procurei até sentar bem aqui atrás, não tem mais nenhum outro parlamentar para gritar aqui atrás de mim hoje”, disse o deputado.

O novo relator, Marcos Rogério, do PDT, foi rápido ao ler o que chamou de relatório de complementação de voto. Menos de três minutos. Mais rápido ainda foi o deputado Genecias Noronha, do Solidariedade, aliado de Eduardo Cunha.

“Eu peço vista do novo relatório do novo relator, Marcos Rogério”, pediu o deputado.

Vista. Mais tempo para analisar o processo. Eduardo Cunha é suspeito de ter mentido à CPI da Petrobras, em março, quando se apresentou espontaneamente e afirmou que não tinha contas no exterior não declaradas à Receita Federal.
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