Em nova reunião com a presidente Dilma Rousseff
sobre as medidas de ajuste fiscal, líderes da base aliada reforçaram,
nesta quinta-feira (17), que não há, atualmente, condições políticas
para que o retorno da CPMF seja aprovado no Congresso Nacional.
Os parlamentares também criticaram a proposta do governo de usar
emendas parlamentares para suprir o corte de R$ 3,8 bilhões no Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) , anunciado no pacote de ajuste na última segunda (14).
De acordo com o líder do PSD na Câmara,
Rogério Rosso (DF), que esteve na reunião, os parlamentares destacaram
que, mesmo com o apoio dos governadores, a proposta de criar um novo
imposto sobre operações financeiras não seria aprovada pela Casa.
O retorno da CPMF precisa ser aprovado por proposta de emenda à
Constituição (PEC), que exige votação em dois turnos na Câmara e no
Senado, e aprovação de pelo menos 308 deputados e 49 senadores.
"A presidente quis saber a percepção das bancadas. Disse que queria
acompanhar bem de perto esse processo. A gente falou que os governadores
entrando, mesmo assim não atingiria os 308 votos", disse Rosso ao G1.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), também
afirmou que o governo vai precisar reconstruir a base aliada para
aprovar a CPMF. "Os líderes deram um relato de que hoje não há maioria
definida para aprovar a proposta. Isso tem que ser construído."
Mesmo o líder do governo na Câmara.
Mais informações G1 PB
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